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| NETVASCO - 28/08/2007 - 03:41 - Presidente da Comissão de Arbitragem reprova árbitro de Sport x Vasco Embora reconheça a maioria dos erros no péssimo fim de semana da arbitragem, o presidente interino da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, reclamou duramente da pressão que os juízes vêm recebendo da imprensa e em campo. Segundo ele, estes profissionais estão sendo cobrados além do natural: — Daqui a pouco vão querer árbitros com visão de raios-X — disse, em entrevista por e-mail. O senhor considerou a última rodada especialmente ruim para a arbitragem? Claro que a comissão não ficou satisfeita, pois ocorreram equívocos. Mas é necessário que dêem aos árbitros tranqüilidade, pois o que estamos vendo é uma covardia. Esta pressão, tanto da mídia quanto nos campos, não ajuda a ninguém. É como uma equipe estar perdendo vários jogos consecutivos e os torcedores começarem a ameaçar os jogadores e dirigentes. A arbitragem é razão pura num ambiente totalmente emocional. É necessário que os deixem atuar, sem pressão, sem ilações e sem agressões verbais como temos visto. Daqui a pouco vão querer árbitros com visão de raios-X. Os erros mais comentados foram nos jogos Inter x Atlético-PR, Flu x Grêmio, Fla x Goiás e Sport x Vasco. O que achou desses lances? No primeiro, o árbitro Luiz Antônio Silva Santos equivocou-se. Todavia, esta foi a 11ª partida deste árbitro em 2007, com elevada média de acertos. Conversei com ele e lhe informei que iria atuar nas séries B e C para não perder o ritmo, passar por uma orientação de posicionamento e de regras e em seguida voltaria. O árbitro, guardadas as proporções, é como o atleta que, não estando bem, vai para o banco, treina e pode voltar de acordo com o rendimento nos treinos. No jogo Flamengo x Goiás tivemos dois lances de área, um para cada equipe, e achei que o árbitro (Paulo Bezerra) equivocou-se em ambos. No jogo do Vasco, não gostei da morosidade da arbitragem (Washington Alves), da sua passividade e, claro, de muitas decisões e reclamações. Não existe afastamento, mas reorientação e atuações em jogos das séries B e C. (Ao site Globoesporte.com, Corrêa disse que não viu erro no gol do Grêmio porque o toque de mão de Marcel foi involuntário). O Atlético-PR reclamou da escalação de um juiz do Rio para o jogo com o Inter, pois o o Flamengo é interessado na derrota do seu clube. E os jogos que o Evandro Roman tem feito no Rio, todos com elevado índice de acertos? Se ele tem alguma desconfiança ou sabe de algo que não sabemos, que coloque no papel e iremos encaminhar ao STJD para análise. Dêem paz aos árbitros. A diretoria do Fluminense acha que as arbitragens estão favorecendo clubes paulistas. Não concordo. O campeonato está equilibrado e nivelado por baixo. Aliás, o Fluminense foi campeão da Copa do Brasil com justiça e não me lembro de time paulista disputando a final. Esperava enfrentar tantos problemas quando assumiu a Comissão de Arbitragem? Sabia da responsabilidade. Recebi do presidente Ricardo Teixeira carta branca para agir, e o farei. Há 26 anos estudo a arbitragem. Luto para que as emoções não aflorem de maneira injusta, como temos observado. Vi muitos "frangos" e gols perdidos na Copa do Brasil e no Brasileirão e não vi ninguém ficar tão transtornado como tem ficado com os árbitros. Juízes ganham dever de casa Apesar da veemente defesa dos árbitros, o presidente interino da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa, liberou ontem circular em que lista recomendações a juízes e bandeirinhas. As orientações abordam aspectos técnicos, disciplinares e até motivacionais. No fim, alerta que, em caso de descumprimento, o árbitro poderá ser afastado temporariamente ou terá de passar por uma reciclagem. A circular avisa que não se pode mais "aceitar a passividade de alguns enquanto outros se esforçam para manter elevada a qualidade da arbitragem brasileira". O documento tem como base uma análise de três rodadas das três séries do Brasileiro. Entre outras recomendações, os juízes são instruídos a expulsar por carrinhos violentos vindos de qualquer lado, perceber se houve intenção no toque de mão na bola e a não relaxar na autoridade. Também não podem ser meros "apitadores de faltas". Devem ainda analisar a tática dos times, para facilitar o trabalho. No fim, em negrito, Corrêa pede aos juízes "vontade, coragem e disciplina". — Este tipo de circular reflete o que desejamos para o returno da competição. Também temos 33 novos talentos sendo estudados há dois anos para futuras promoções. Os árbitros experientes precisam de sombra para seguirem atuando com vontade e competência — disse Corrêa. A rodada do fim de semana teve erros gritantes que provocaram reclamações e acusações de dirigentes. No sábado, o Inter venceu o Atlético-PR graças a pênalti nascido de falta fora da área. O Fluminense levou o gol do Grêmio num lance em que Marcel tirou com a mão a bola de Fernando Henrique. O Goiás não teve um pênalti marcado contra o Flamengo, mesmo problema do Vasco diante do Sport. Fonte: O Globo |
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