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| NETVASCO - 11/08/2007 - 01:55 - Celso Roth: 'A vaidade é um perigo' Celso Roth tenta deixar os jogadores fora do clima de euforia que tomou conta da torcida do Vasco, após a imponente vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians. O resultado levou o time ao terceiro lugar no Brasileiro, com 30 pontos, a dois do Botafogo e a sete do líder, o São Paulo. “Falar em ser campeão? Calma! Ainda estamos a sete pontos do líder!”, advertiu o técnico ao ser perguntado se o clube conquistará o pentacampeonato brasileiro. Conter a euforia do time é o maior desafio. “Não posso e nem quero controlar a festa da torcida, que acredita no título. Mas os jogadores sabem que precisamos ter os pés no chão”, alertou. Roth exorciza a ameaça de o Vasco entrar de salto-alto, amanhã, contra o Paraná, que não vence há cinco jogos — quatro derrotas e um empate —, em Curitiba. “A vaidade é um perigo. Tira o foco no objetivo. Os jogadores sabem disso e temos de evitá-la”, alertou. Mas Roth, que completará quatro meses à frente do Vasco, quarta-feira, dia 15, se rende à ascensão da equipe no Brasileiro. “Se não foi a melhor, a atuação contra o Corinthians foi uma das melhores no campeonato”, afirmou, satisfeito com a empatia entre a torcida e o time. O Vasco pode chegar ao segundo lugar já neste fim de semana. Basta vencer o Paraná, e o Botafogo esbarrar no Figueirense, amanhã, em Florianópolis. Roth admite que o objetivo é viável. “Se podemos enxergá-lo é porque ele não é impossível. Mas não devemos nos fixar no Botafogo e, sim, em seguirmos bem a nossa caminhada”. O técnico avisa que nem tudo será um mar de rosas até o fim do Brasileiro. “Nosso time está em processo de construção. Vamos ter tropeços, derrotas virão, mas precisamos manter o nível de atuações”, alertou Roth. Quarta-feira, o Vasco estréia na Copa Sul-Americana contra o Atlético-PR, em Curitiba. Romário está entre os 25 inscritos, por causa do regulamento da competição, que estipula a numeração das camisas de 1 a 25. Perguntado se o Baixinho iria ou não disputar a competição, Roth foi prático. “Se todos sabem que a camisa 11 do Vasco está eternizada pelo Romário, acho que já está respondido”, sintetizou. A camisa 10 do Vasco, que durante mais de uma década foi de Roberto Dinamite, maior artilheiro da história do clube, pode até não ter mais cheiro de gol. Mas o seu novo dono já conquistou a torcida cruzmaltina. O exótico cabeludo Perdigão deu ao meio-campo do time o equilíbrio que ela exigia e, ao lado de Conca, ele foi o destaque na vitória (2 a 0) sobre o Corinthians. Embora paranaense, Cleilton Eduardo Vicente, o Perdigão, dá uma de mineiro. “Estamos comendo pelas beiradas, sem pressa. Daqui a pouco, sem ninguém perceber, nós estaremos na liderança”, prevê Perdigão. Uma das principais peças do Vasco, o apoiador é considerado pelo técnico Celso Roth um dos responsáveis pela ascensão da equipe e de alguns jogadores que andavam em baixa, como Conca, Amaral e Wagner Diniz. “É notório que jogadores como o Perdigão entraram, se encaixaram perfeitamente e aumentaram a qualidade da equipe. Com isso, todos crescem. É o que acontece com o Conca, o Amaral e o Wagner Diniz, que vêm mostrando suas reais qualidades”, disse Roth. Fonte: O Dia Notícia relacionada: 10/08/2007 - 20:00 - Angioni descarta vaidade entre jogadores devido a elenco qualificado |
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