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NETVASCO - 08/08/2007 - 04:18 - Vasco diz que foi prejudicado em 7 dos 16 jogos no Brasileiro

Por Fernando Lopes e Eduardo Maganha

Um fato marcante nas últimas edições do Campeonato Brasileiro não poderia ficar de fora da versão de 2007. Neste ano, a arbitragem do torneio já prejudicou diretamente o Vasco em 7 das 16 partidas (quase a metade) que o clube realizou até o momento.

Se não bastassem as falhas de juízes e bandeirinhas, insistentemente contra a equipe cruzmaltina, o Vasco ainda enfrentou o Botafogo com o doping flagrado do atacante Dodô, e a suspeita de todo o time adversário ter entrado em campo dopado, já que o médico do clube confirmou que seus atletas ingeriram o mesmo suplemento contendo fempromporex, substância ilegal no meio esportivo.

Além disso, a CBF adiou o clássico contra o Flamengo válido pelo 1º turno para depois do início do 2º turno, permitindo que o arqui-rival contrate reforços na janela de transferências internacionais antes de enfrentar o Vasco e outros adversários.

Escândalos nos bastidores e falhas dentro de campo que não têm recebido o devido destaque na mídia esportiva, mas que o Site Oficial do Vasco não deixa passar em branco.

Confira os erros de arbitragem:

3ª rodada
Náutico 2 x 2 Vasco

Árbitro: Domingos de Jesus Viana Filho (PA)

Com dois atletas expulsos e uma arbitragem de enervar, o Vasco empatou com o Náutico por 2x2 no Estádio dos Aflitos, em Recife-PE.

No primeiro minuto, o árbitro Domingos de Jesus Viana Filho ignorou falta em Abedi ao lado da área do Náutico e, no contra-ataque da equipe alvi-rubra marcou duas infrações consecutivas do zagueiro Júlio Santos, aplicando-lhe o primeiro cartão amarelo e na seqüência, o vermelho. Com isso, o técnico Celso Roth teve que tirar o estreante atacante Martín García para recompor a defesa com o zagueiro Fábio Braz. O juiz paraense continuou invertendo faltas sempre a favor do time da casa e ignorou qualquer punição para o volante Elicarlos, que acertou a perna de André Dias na entrada da área.

Antes de terminar a primeira etapa o árbitro voltou a aparecer. Após os três minutos de acréscimo, o juiz paraense não marcou falta em Abedi e permitiu o ataque ao time pernambucano. Com o erro do Náutico, André Dias partiria livre em direção ao campo adversário, mas dessa vez, o Sr. Domingos de Jesus Viana Filho resolveu apitar o fim do 1º tempo.

O Náutico empatou logo no início do 2º tempo. Roberto Lopes deslocou Marcelinho na área. Pênalti que Marcel converteu. A polêmica arbitragem manteve sua postura e não marcava faltas para o Vasco no ataque, fazendo com que a equipe pernambucana mantivesse a posse de bola e pressionasse o time cruzmaltino. Aos 15 minutos, o árbitro apitou falta de Guilherme ao lado da área. Hamilton cruzou e Cris, de cabeça, virou a partida. Apesar da infração ter sido corretamente marcada, o juiz paraense ignorou duas faltas semelhantes sobre o lateral-esquerdo vascaíno ao lado da área do Náutico no decorrer da partida.

Quando o bom momento indicava uma possível virada cruzmaltina, o árbitro tratou de atrapalhar os planos mais uma vez. Aos 40 minutos, o juiz expulsou Fábio Braz em falta que o zagueiro sequer cometeu, deixando o Vasco com 9 em campo.

4ª rodada
Vasco 1 x 1 Fluminense

Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG)

Na tarde deste domingo (03/06), o Vasco empatou por 1x1 com o Fluminense pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro no Maracanã. O gol vascaíno foi marcado por Abedi. Rafael, que deveria ter sido expulso 13 minutos antes do gol tricolor, empatou para o Fluminense.

Aos 6 minutos, o zagueiro Ânderson adiantou a bola na entrada da área. Morais se antecipou e foi chutado pelo defensor na perna direita.

Minutos depois, no campo de defesa do Vasco, o lateral Rafael parou um contra-ataque com violência e não foi punido pelo árbitro. Aos 26, o mesmo Rafael atingiu Guilherme com força desproporcional e dessa vez recebeu o cartão amarelo. Mais uma vez se a regra fosse cumprida contra adversários do Vasco, o lateral tricolor deveria ter sido expulso. Aos 29 minutos, o Gigante da Colina abriu o placar. Abedi fez grande jogada individual e bateu forte da entrada da área. A bola entrou no canto direito de Fernando Henrique. O meia vascaíno homenageou o filho, que sofre de leucemia, com o gol e recebeu o cartão amarelo.

Na única jogada de perigo do Fluminense, Rafael, que deveria ter sido expulso 13 minutos antes, empatou de cabeça.

12ª rodada (jogo antecipado)
Botafogo 4 x 0 Vasco

Árbitro: Paulo César Oliveira (SP)

No duelo de líderes do Campeonato Brasileiro, o Vasco foi surpreendido no começo da partida. Aos 2 minutos, o árbitro Paulo César Oliveira marcou a favor do Botafogo, uma falta sofrida por Renato na intermediária. Depois da cobrança, Zé Roberto recebeu na direita, empurrou Thiaguinho e cruzou na área. Dodô dominou e soltou a bomba no ângulo esquerdo de Sílvio Luiz para abrir o marcador.

Aos 12 do 2º tempo, Dodô, impedido, fez o quarto do Botafogo.

6ª rodada
São Paulo 2 x 0 Vasco

Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)

Logo aos 6 minutos, Marcelinho cruzou da direita e a bola bateu no braço de Miranda e saiu. O árbitro marcou apenas escanteio para o Vasco.

Aos 36 minutos, ainda no 1º tempo, depois de lançamento vindo do sistema defensivo, Borges levou a melhor sobre Amaral e, quando se preparava para invadir a área, foi agarrado. Amaral foi expulso mas não tinha nem cartão amarelo.

8ª rodada
Cruzeiro 3 x 1 Vasco

Árbitro: Lourival Dias Lima Filho (BA)

O time vascaíno jogava bem e não dava oportunidades ao Cruzeiro. Aos 25 minutos, Conca lançou Martín García mas o auxiliar marcou impedimento inexistente quando o colombiano sairia na cara do gol.

Aos 28, Dudar errou no tempo e na proteção da bola dentro da área, o juiz apitou pênalti sobre Roni. O zagueiro, que não era o último homem (o goleiro Sílvio Luiz estava entre o atacante cruzeirense e o gol), foi expulso.

Aos 36 minutos mais um erro contra o Vasco. Thiaguinho lançou Martín García. Outra vez o auxiliar marcou impedimento inexistente quando o vascaíno sairia na cara de Gatti.

Com um a menos, o Vasco segurava bem o empate no 2º tempo e voltava a ser prejudicado pela arbitragem como tradicionalmente ocorre nas últimas edições do Campeonato Brasileiro. Hérick calçou Martín García e não recebeu o cartão amarelo. Renan, que já tinha cartão, entrou de sola na canela de Roberto Lopes, a três metros do árbitro, que sequer marcou a falta. Em duas oportunidades de falta perigosa para o Vasco, a barreira cruzeirense ficou próxima do cobrador. Na 1ª, Conca acertou a barreira. Na 2ª, Marcelinho cobrou para fora.

Aos 44, o árbitro Lourival Dias colocou a barreira do Vasco na distância correta, fazendo prevalecer a lei, diferentemente do que fez a favor do time carioca e Wagner marcou o gol da virada. Detalhe, a falta foi sofrida por Léo Silva, que substituiu Renan, aquele que deveria ter sido expulso no começo do 2º tempo.

14ª rodada
Palmeiras 3 x 2 Vasco

Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)

Atrás do placar o Palmeiras melhorou na partida e teve um importante reforço: o árbitro Evandro Rogério Roman. O juiz desenvolveu uma política de inverter faltas e não aplicar cartões amarelos para os jogadores da equipe da casa em lances semelhantes dos que puniu Perdigão e Martín García.

Aos 35 minutos, o Sr. Roman não marcou falta escandalosa sobre Perdigão na intermediária e na seqüência do lance, Max entrou livre e tocou para Valdívia diminuir para o Palmeiras. O árbitro tentou aparecer novamente aos 46 minutos inventando um escanteio para o alviverde. Após a cobrança quase a equipe paulista chegou ao empate.

17ª rodada
Vasco 2 x 2 Figueirense

Árbitro: Clever Assunção Gonçalves (MG)

Minutos antes do primeiro gol, Conca recebeu livre, mas em posição legal, na intermediária e arrancaria sozinho diante do goleiro. O assistente inventou impedimento.

Na jogada anterior, o lateral André Santos, do Figueirense, fez falta violenta em Wagner Diniz e não recebeu o segundo cartão amarelo, que acarretaria em sua expulsão. Assim como em partidas anteriores, o Vasco foi prejudicado pela contemporização do árbitro.

O Figueira chegou ao empate aos 43 minutos em um contra-ataque. André Santos, aquele que deveria ter sido expulso, recebeu passe de Jean Carlos e tocou na saída de Sílvio Luiz.

Fonte: Site oficial do Vasco


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