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Netvasco - 14/10 - 01:17 - Alexandre Torres só volta em 2002

Pelo segundo ano seguido a temporada de Alexandre Torres é abreviada por fratura no pé. O zagueiro só voltará aos gramados ano que vem. E por um bom tempo terá de se contentar em ficar lendo livros ou assistindo a filmes e jogos pela TV, como vem fazendo. Como na quarta-feira à noite, em que viu mais uma derrota do Vasco fora de casa - dessa vez para o Internacional. Mas quando 2002 começar, Alexandre Torres vai resolver que rumo dará à sua carreira. Aos 35 anos, ele é um dos sobreviventes da safra de zagueiros clássicos do futebol brasileiro, espécie quase totalmente extinta.

''Espero jogar, pelo menos, mais um ano. E acredito na classificação do Vasco'', diz ele, que tem contrato com o clube até o fim do ano. ''Ainda tenho tempo para pensar. Vou ficar dois meses me recuperando da fratura, depois será mais um mês de preparação física. Quando estiver perto, decidirei. Só sei que parar de pé quebrado não vou. E acho que ainda posso ser útil ao futebol'', jura o zagueiro, que às vésperas da fratura no pé direito havia perdido a posição para Geder. ''Mas se não tivesse quebrado estaria brigando pela posição, poderia até recuperá-la'', emenda ele, que encarou a reserva da maneira polida com que se livra dos atacantes e sai jogando.

Verdade. Alexandre Torres não é de criar confusão. Nada que pareça omissão. Longe disso. O jogador, tal como o pai, o capitão do tri Carlos Alberto Torres, não foge das perguntas. A diferença é só no estilo. ''Cada treinador tem o seu jeito. Se ele prefere zagueiro que chega mais junto, vai escalar quem acha melhor para a função. Se opta por quem sabe sair jogando, pode me escalar''.

Estilo - E não vai aí nenhum tipo de rancor. O zagueiro Geder, que barrou Torres, recebe elogios do concorrente. ''Tem entrado bem, faz boa zaga com Odvan''. Mas o zagueiro defende-se das críticas de ser lento. O defeito é reconhecido, mas com explicação. ''Olha, isso eu sempre fui. Com o passar do tempo, a gente vai ficando um pouquinho mais. A questão não é essa. Tudo depende da colocação da equipe. E do jeito que estão jogando no Brasil, acabam dificultando. Aqui o zagueiro tem de sair para cobrir lateral toda hora. E se o lateral está marcando lá no meio-campo, fica um buraco enorme. Com certeza estou mais lento do que há 10 anos. Mas com certeza tenho resistência para mais três anos''.

Dois exemplos são citados por Alexandre Torres para mostrar que um zagueiro habilidoso e com idade ainda pode perfeitamente brilhar em campo. ''Fora o Mauro Galvão, que ainda mostra sua técnica com quase 40 anos, tenho visto o Donato jogar na Espanha, no La Coruña. Está sobrando na turma. Dá um show de técnica, colocação, tudo'', desmancha-se em elogios.

No Brasil, Alexandre Torres acompanha atentamente a ascensão de um zagueiro em condições de representar um estilo clássico quase desaparecido. ''Admiro o Juan, ele está amadurecendo muito'', elogia Torres, para quem a pressão sobre os treinadores brasileiros tem influenciado no estilo zagueiro-zagueiro. ''Hoje em dia, a maioria prefere beque dando chutão para a frente a sair jogando por temer que perca a bola na área'', disse Torres, que só conheceu um treinador que estimulasse a saída de bola. ''Um francês, o Arsene Wenger, que me treinou no Nagoya Gramphus e hoje está no Arsenal. Lá na Europa, eles estimulam até o goleiro a sair jogando com o pé''.

Técnico - E a justificativa é simples. ''Pergunta para um jogador de meio-campo ou atacante se é melhor receber a bola que vem limpa ou de um chutão'', diz o tricampeão carioca pelo Vasco em 1992-93-94, bicampeão da Copa do Imperador pelo Nagoya e com passagem pela Seleção Brasileira em 1992, sob o comando de Parreira. O zagueiro não faz planos para quando encerrar a carreira, mas não afasta a hipótese de ser treinador. E o técnico Alexandre Torres, formaria a zaga com dois zagueiros-zagueiros? ''Não, fica mais fácil o adversário marcar a saída de bola. O ideal é alternar com um clássico e um de força'', ensina.

Fonte: Jornal do Brasil



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