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Natação Base: Stefanny, uma pequena craque vascaína das piscinas


Domingo, 21/11/2010 - 07:20

Defender o time do coração é o sonho da maioria dos atletas. Conseguir realizá-lo, no entanto, não é para qualquer um. Por isso, Stefanny Víctória da Silva, de 11 anos, gosta de dizer que tirou a sorte grande. Vascaína de berço (uma paixão herdada pelos pais), ela nada pelo clube da cruz-de-malta depois de três anos de treinamentos na Vila Olímpica Oscar Schmidt, em Santa Cruz.

— Sempre torci pelo Vasco. Representar meu time na natação é um motivo de muito orgulho. Isso me dá ainda mais vontade de vencer — afirma a menina, que mora em Sepetiba com os avós paternos. Stefanny começou a gostar de nadar quando tinha apenas 3 anos. Adorava mergulhar na piscina da casa de uma tia, onde costumava passar os finais de semana. Segundo ela, foi paixão à primeira vista.

— Minha avó lembra que, na primeira vez que entrei na água, fiz a maior festa, não demonstrei medo algum. Adorava mergulhar. Hoje, ela diz que, quando me via brincando na piscina, tinha a certeza que eu me tornaria uma nadadora — conta, orgulhosa.

Em 2007, Stefanny começou a fazer natação como forma de tratamento contra constantes crises de bronquite. Sem condições de pagar aulas em uma escolinha, sua família a matriculou na Vila Olímpica Oscar Schmidt. Este ano, ela ingressou na categoria Petiz 2 (de 11 a 13 anos) e se tornou uma atleta vinculada ao Vasco. Pelo clube, conquistou uma medalha de ouro na prova de revezamento 4x50m livres do campeonato estadual e duas de bronze, obtidas nas finais dos 50m peito e costas da mesma competição.

Na última edição do Intervilas (disputa entre as vilas olímpicas da cidade), Stefanny ganhou três medalhas de ouro e uma de bronze. Com seu desempenho, ajudou a Oscar Schmidt a ser a grande campeã do evento.

— Stefanny e uma cias melhores nadadoras de sua categoria no estado Ela e urn dos maiores tesouros da região e se continuar assim, tem grandes chances de disputar uma Olimpíada Quem sane no Rio, em 2016? — diz, empolgado o técnico Reinaldo Lopes.


Stefanny com algumas de suas medalhas e o troféu do Intervilas


Fonte: O Globo - Extra - Zona Oeste