Fernando Diniz: 'Se o Sub-20 não estivesse de férias, nem traria os reservas'
Domingo, 07/12/2025 - 19:05
Fernando Diniz analisou a derrota do Vasco por 5 a 0 para o Atlético-MG, em Belo Horizonte, na última rodada do Brasileirão. Com foco na Copa do Brasil, o treinador disse que sequer queria levar os reservas para esta partida. Ele afirmou que a equipe poderia ter feito um trabalho defensivo melhor no segundo tempo e explicou a confusão com Vegetti, substituído no primeiro tempo após expulsão de Hugo Moura.

— É difícil falar de uma partida depois de um 5 a 0. Com 19 minutos de jogo, estávamos perdendo por 1 a 0 e com um a menos. Não era a maioria reserva, era todos os jogadores reservas. Até o goleiro. Se o Sub-20 não estivesse de férias, nem traria os reservas. O Galo tem uma vocação ofensiva grande. Poderíamos ter feito um trabalho melhor no segundo tempo, principalmente na marcação. Ficou um jogo parecido com o Del Valle (4 a 0 no Equador) — analisou Diniz, que completou:

— Foi uma marcação coletiva muito falha. Não dá para avaliar um jogador só por hoje. O que fica para o jogo é que, independente do que aconteça em campo, temos que representar a camisa do Vasco e se empenhar. Respeito máximo. Se é um jogo amistoso, treino, final de campeonato. Temos que nos empenhar do primeiro ao último minuto.

Diniz atrelou a goleada sofrida à expulsão de Hugo Moura e disse que o Vasco não abandonou a partida. O treinador discutiu com o repórter Linniker Biondi, do canal "A Hora do Vasco", ao ser perguntado sobre o clube ter abandonado a partida.

— Não é abandonar, é priorizar. Não é abandonar. (Fizemos) assim como o Cruzeiro fez, como o Corinthians deve ter feito. Não foi abandonar. O jogo foi 5 a 0 e não foi uma condição natural do jogo, foi com um jogador a menos desde os 19 minutos do primeiro tempo. Se a gente joga com o time do jeito que estava quando tomou o primeiro gol, o jogo estava mais ou menos equilibrado, o Atlético estava um pouco melhor que a gente. Ninguém abandonou o jogo.

— Eu não acho que você fala pela torcida. O que eu tenho de resposta da torcida do Vasco é sempre contraditória àquilo que você traz para a entrevista. Não acredito que você é um cara fiel à torcida majoritária. Eu não percebo isso. Eu não acompanho rede social, não saio na rua. A gente encontra as pessoas, algumas coisas chegam para a gente. A visão que você traz ela é uma coisa que não representa o torcedor, não vejo você representar o torcedor do Vasco, muito pelo contrário



Fonte: ge