Confira como foi a carreira dos vascaínos campeões da Copa São Paulo de 1992
Terça-feira, 31/12/2024 - 22:12
Maurício Mendes @mauriciojornal_
Em 1992, o Vasco venceu o São Paulo nos pênaltis e conquistou a Copinha.

Essa era a escalação: Caetano; Pimentel, Alex, Tinho e Josenilson; Vianna, Leandro, Vitor e Denilson; Valdir Bigode e Hernande.

Mas afinal, o que aconteceu com esses atletas?

Segue o fio!



Caetano teve passagens pelas seleções de base e permeneceu no Vasco até 1999, mas como goleiro reserva.

Na Libertadores de 98, ele era terceiro reserva e teve a oportunidade de jogar as duas partidas das quartas, contra o Grêmio. Fechou o gol e garantiu a classificação do Vasco.

No entanto, não se firmou no clube. Depois passou por times como Náutico e América-MG. Se aposentou em 09/10 no Parseh Tehran, do Irã.



Pimentel se firmou como titular do Vasco e chegou a ser considerado um dos melhores laterais do país. Conquistou o tricampeonato carioca em 92, 93 e 94.

Depois ainda passou por clubes como Palmeiras, Flamengo e São Paulo. Se aposentou no CENE, em 2006.

Uma curiosidade é que o seu filho, Eric Pimentel, era da base do Vasco, mas saiu de graça em julho de 2023. Atualmente está no Porto B.



Alex Pinho também subiu ao profissional, onde ficou até 1999. Era reserva de Odvan e Mauro Galvão.

Conquistou o tri carioca, o Brasileiro de 97 e a Libertadores de 98. Depois passou por times como Bahia, Náutico e Sport.

Se aposentou em 2008, defendendo o Atlético Tubarão.

(o da ponta esquerda)



Tinho era o capitão daquele time. Disputou mais de 150 jogos com a camisa do Vasco, onde ficou até 1997.

Ele precisou deixar o clube após uma ruptura no ligamento cruzado anterior, mas fez história no Paysandu, quando jogou a Libertadores em 2003 e venceu o Boca Juniors na La Bombonera.

Passou pela Arábia Saudita e por clubes brasileiros como Sport e Portuguesa. Se aposentou em 2004, pelo Papão.



Josenilson foi emprestado ao Americano logo após a Copinha e nunca mais voltou ao Vasco.

Jogou em clubes como Operário-MT, Mixto e Rio Branco-ES. Se aposentou em 2002, defendendo o São Cristóvão.

Uma matéria de 2019 do GE diz que ele virou operador de máquinas no RJ.



Vianna foi outro emprestado ao Americano.

Passou pelo futebol da Grécia e, depois, por Fluminense e Volta Redonda, onde se aposentou em 2002.



Leandro Ávila disputou mais de 200 jogos pelo Vasco e ficou até 1995, participando do tri carioca. Depois, passou por Palmeiras, Fluminense, Botafogo, Flamengo (156J) e Internacional.

Jogou também no Al Hilal e se aposentou em 2004, defendendo o Marília.

Ávila ainda tem 7 jogos pelo Brasil.



Vítor era o camisa 10 na Copinha, mas precisou encerrar a carreira aos 25 anos de idade. Ele chegou a se firmar entre os titulares, mas teve de operar o joelho e acabou sofrendo uma infecção.

"Os antibióticos não faziam efeito. Eu já tinha tido alta para ir para casa quando infeccionou, e eu voltei para o hospital. Tive que abrir de novo o joelho, botar um dreno. Só que isso me deixou com sequelas. Isso me deixou com uma folga no joelho. Vivia com o joelho inchado. Tomava uma pancada e inchava", disse ao GE.

Até 2019, trabalhava como corretor de imóveis no RJ.



Denilson "Jacozinho" foi mais um emprestado ao Americano.

Quebrou a perna aos 22 anos, voltando de uma aventura no futebol árabe. Passou por times como Olaria e Atlético Tubarão e se aposentou no Porto-SC, em 08/09.



Valdir Bigode foi o grande nome desse elenco. Artilheiro da equipe na Copinha, logo subiu ao profissional.

Artilheiro do Carioca em 93, também participou do tri. Vendido ao São Paulo em 95, ainda passou por Benfica, Botafogo, Santos e Atlético Mineiro (onde foi campeão da Copa CONMEBOL).

Voltou ao Vasco em 2002 e foi artilheiro do Carioca novamente, em 2003. Foi auxiliar técnico do clube de 2015 a 2018 e dirigiu a equipe interinamente em seis partidas: quatro empates e duas vitórias.



Hernande teve passagens pelas seleções de base e ficou no profissional do Vasco até 1995, mas era reserva.

Nesse mesmo ano, Hernande foi a uma festa com os amigos, mesmo com a avó pedindo para ele ficar em casa. No meio do caminho, o ex-jogador conta que foi fechado por outro carro e perdeu o controle, atropelando quatro pessoas. Não houve nenhuma mort3, mas o acidente mudou por completo a sua vida.

Após passar pelo Hannover da Alemanha, Hernande foi preso. "Ele [advogado] não me avisava nada do que ocorria aqui no Rio. Faltei a três audiências, porque nem fiquei sabendo delas. Ficou à revelia e o juiz pensou que eu estava de sacanagem, pensou que eu não queria saber de nada com nada. Ele bateu o martelo para 5 anos de regime fechado. Quando retornei da Alemanha, cheguei no aeroporto e fui informado. Sorte que muitos policiais federais na época eram vascaínos e gostavam de mim. Me chamaram de lado e informaram com discrição de que seria preso", disse ao UOL.

Se aposentou em 2008, defendendo o Flamengo-RS.

Em 2015, cuidava de uma fazenda e vivia de bicos.



O técnico do time era Gaúcho, que jogou pelo clube entre 1971 e 1979.

Assumiu o profissional de forma interina em 1993 e passou por times como América-MG e Americano. Também se aventurou no futebol árabe.

Voltou ao Vasco em 2008 como auxiliar e chegou a assumir a equipe profissional em 2010, 2012 e 2013.

Seu trabalho mais recente foi em 2019, pelo Madureira.



Fim do fio.

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Fonte: X do jornalista Maurício Mendes/Band