Arena Cruzmaltina @are_cruzmaltina
"Eu tenho 21 anos de futebol trabalhando em clubes, com retrospecto de profissionalismo, credibilidade, passando muito tempo em cada clube, com conquistas e com legados. Em todos os clubes que passei foram assim. O que foi diferente nessa vez? A comunicação da minha chegada foi falha. Foi confuso. Eu me coloco também como responsável. A má comunicação antes do que estava chegando e do que eu iria encontrar."

🎙️ | Alexandre Mattos.
📸 | Reprodução



"Eu tenho que fazer um agradecimento público à eles (777 Partners), eles que me contrataram. Tiveram três pessoas que tive mais contato: Johannes, o Don e o Nico. Queria fazer esse agradecimento a eles porque me deram a oportunidade. Eu tive uma experiência gigantesca."

🎙️ | Alexandre Mattos.

"É um caminho que é em alguns momentos um pouco mais demorado, em alguns momentos mais rápido, mas tudo visando minimizar riscos."

🎙️ | Alexandre Mattos, sobre a tomada de decisão da 777.

"Todas as SAF's são assim. É uma empresa e sempre levará o tempo necessário, com austeridade, para as coisas acontecerem. O resultado vai vim? vai, com o tempo. Pode até vir imediatamente, porque não? O Botafogo é uma SAF e quase foi campeão brasileiro, já está na Libertadores e vai brigar pra ser campeão. Eu acho que o Vasco vai partir pra isso muito em breve. Se vai ser esse ano ou ano que vem, o tempo vai mostrar."

🎙️ | Alexandre Mattos.

"Por isso que eu digo, há dois anos atrás você não imaginava o Vasco fazendo isso. É um projeto de um ano e meio. Óbvio que vai ter cobrança, mas o Vasco é um outro Vasco, é nítido. No meu caso, são coisas da vida, não deu certo.

🎙️ | Alexandre Mattos, sobre o que foi gasto na última janela.

"Até ter esse entendimento de como funciona, eu tive a dificuldade de entendimento. Até com quem eu converso, pra quem eu me reporto... quando eu digo a falha de comunicação, e eu disse, mais minha. A SAF tem um ano e meio de Brasil, é muito recente. São pessoas competentes que trabalham incansavelmente. Agora, tem os processos que a gente precisa entender."

🎙️ | Alexandre Mattos.

"Cada hora que se tem um assunto diferente, é um entendimento diferente dessa autonomía. As vezes eu precisava resolver alguma coisa com um atleta, seja qual for, eu precisava entender até onde que eu posso ir. Uma renovação, uma penalidade, um simples bicho, uma premiação... Eu preciso entender: 'esse caminho eu vou ter que aqui, o outro tenho que ir aqui', que não tem problema. Só estou falando que no meu caso atrapalhou."

🎙️ | Alexandre Mattos.

"Impressionante a capacidade que eles (Ramón e Emiliano Diaz) de treinamento, vestiário e entendimento do jogo. Eles sem completam. De verdade. Fácil de acesso, o Ramón é uma pessoa muito simpática. O que acontecia era o seguinte: eles construiram o Vasco em torno deles para não cair ano passado. Eu chego depois e sou o cara que tenho que falar "sim" e "não". 'Amigo vem cá, eu quero isso'. 'Ramón isso dá e isso não dá.' Então, isso gera um desgaste."

🎙️ | Alexandre Mattos.

"Jogador desse nível, de Copa do Mundo, o debate e o embate com ele é de alto nível, é pra ganhar. Medel é alto nível. O embate que teve foi de desgastes do dia a dia".

🎙️ | Alexandre Mattos.

"O Vasco hoje está EXTREMAMENTE BEM ORGANIZADO. Por isso que eu disse, é outro Vasco."

🎙️ | Alexandre Mattos.

"Se eu pudesse voltar lá atrás, eu faria diferente o PRÉ, que seria uma comunicação mais bem feita. "Aonde queremos chegar?", "o que você espera de mim?", "qual é a autonomia?", "qual é a liberdade de escolhas de equipe de trabalho, de atletas?", de fazer o desenvolvimento da base, do feminino, pra quem eu tenho que prestar conta. Então, essas coisas que a gente não conversou. Aí gerou esse desgaste".

🎙️ | Alexandre Mattos.

"Pra mim a dupla de zaga ou trio, são talvez top-3, top-4, 5 do Brasil. Acho que o Vasco como todas as equipes do mundo tem suas carencias. O Real Madrid, Flamengo tem carencias. Eu acho que o torcedor vai acalmar o coração quando ele entender o estágio do projeto. Se ele compreender esse estágio, ele vai comprender que precisa passar ainda nesses percalços."

🎙️ | Alexandre Mattos.


Fonte: X Arena Cruzmaltina


News Almirante @NewsAlmirantee
'O Botafogo é uma SAF e quase foi campeão brasileiro, já está na Libertadores e vai brigar pra ser campeão.

Eu acho que o Vasco vai partir pra isso muito em breve. Se vai ser esse ano ou ano que vem, o tempo vai mostrar.'

— Alexandre Mattos, no Boleiragem.

📸: Leandro Amorim | Vasco



Fonte: X News Almirante


NewsColina @newscolina
— Eu não vou mudar meu pensamento porque eu saí. Tem que pavimentar, e as coisas vão acontecer de médio a longo prazo. A ansiedade para que as coisas aconteçam muito rápido geram um pressão muito grande.

🎙 | Alexandre Mattos, ao programa 'Boleiragem' do SporTV

Fonte: X NewsColina


Alexandre Mattos diz que "falha de comunicação" atrapalhou seu trabalho no Vasco: "Foi confuso"

Alexandre Mattos concedeu nesta segunda-feira, em participação no "Boleiragem", sua primeira entrevista desde que foi demitido do cargo de diretor-executivo do Vasco. Ele deu sua versão sobre o desligamento e diz que houve "falha de comunicação" na sua chegada ao clube.

Na opinião de Mattos, sua chegada ao clube foi muito atropelada e não houve tempo para entender os processos internos antes de, de fato, dar início ao trabalho.

- O meu equívoco foi a má comunicação no pré-assinatura, foi muito atropelado, tudo muito rápido. Se esclarece antes, é aceitaria, é assim, não tem como. O que aconteceu é que eu tive que ter a compreensão já com o jogo rolando. E muita pressão, muita expectativa, muita pressão externa, o Ramón está lá e quer ganhar de imediato, e eu ali no meio. As coisas foram andando e gerando esse desgaste - explicou o ex-diretor.

- Eu tenho um diagnóstico próprio, tenho 20 anos trabalhando em clubes, retrospecto de profissionalismo, sempre durando muito em cada clube, com conquistas e legados. O que tem de diferente? A comunicação da minha chegada. A comunicação foi falha. Qual que era a expectativa em relação a mim, como seria o dia a dia, para quem eu me reportaria, quem realmente era a pessoa responsável pela pasta do futebol? Foi confuso - acusa ele.

- Eu me coloco como maior responsável por esse equívoco. Isso foi gerando uma série de desgastes, sempre tinha uma dúvida. Que geraram uma quebra de confiança na percepção deles, e aí a gente partiu para o desligamento. Que eu respeito, faz parte do futebol, sem mágoas. O Vasco SAF tem um ano e meio e o Vasco mudou muito. O Vasco é outro, tem tudo para dar certo, só tem que entender que as coisas vão acontecer de médio a longo prazo. Esse alinhamento de expectativa também gerou uma frustração rápida - concluiu.

Em determinado momento de sua participação, Mattos foi perguntado sobre como se davam os processos internos e até onde ia sua autonomia à frente do futebol do Vasco.

- Depende do assunto - respondeu ele.

- Cada hora que se tem um assunto diferente é um entendimento diferente dessa autonomia. Às vezes eu precisava resolver uma coisa com um atleta, eu precisava entender: uma renovação, penalidade, um "bicho", eu demorei a entender. O que não tem problema nenhum. Às vezes o próximo não vai sentir isso - completou.

Medel e relação com comissão técnica

O ge publicou na sexta-feira que um desentendimento com o capitão Medel marcou a curta passagem de Mattos pelo Vasco. O ex-diretor se esquivou sobre o assunto no programa.

"O Medel é um líder nato, de muita personalidade. É um cara que vai para o embate, mas relação superpositiva, de alto nível. Não é picuinha, é de alto nível. Foi um embate de coisas do dia a dia. "Tem que ver isso", aí não resolve", disse.

Por outro lado, Mattos cobriu de elogios a comissão técnica formada por Ramón Díaz e seu filho, o auxiliar Emiliano Díaz.

- Impressionante a capacidade que eles têm de treinamento, vestiário e entendimento do jogo. Eles se completam. Ramón e Emiliano, pai e filho. Eles são grandes, grandes mesmo. De verdade. Por isso até conseguiram fazer com que o Vasco saísse daquela situação ano passado. Fáceis de acesso, o Ramón é uma pessoa extremamente simpática. Eles construíram um Vasco ao redor deles, e eu sou o cara que chega depois e que diz "sim" ou "não - concluiu.

Fonte: ge