Após uma temporada inteira de sofrimento, o Vasco busca o alívio. Contra o Bragantino, às 21h30, em São Januário, o time de Ramón Díaz jogará pela permanência na Série A nesta quarta-feira. Muita coisa estará em jogo. O ano que marcou o retorno do clube à Primeira Divisão também foi o primeiro, completo, sob o comando da SAF.

O Vasco depende de si próprio para escapar. Uma vitória mantém o clube na Série A, independentemente dos resultados de Bahia e Santos. Internamente há um misto de confiança e apreensão. Todos acreditam em um resultado positivo contra o Bragantino, mas sabem que um eventual rebaixamento traria danos e mancharia a primeira temporada sob o comando da 777 Partners.

Embora contratualmente uma eventual queda não gere impacto no controle do grupo americano, há cláusulas importantes em caso de rebaixamento. Sócio minoritário (30%) e sem a caneta quando se trata de SAF ou futebol, o clube associativo teria a prerrogativa de exigir as saídas do CEO (Lúcio Barbosa) e do diretor de futebol (Paulo Bracks).

Apesar de alguns atrasos inesperados, a 777 cumpriu tudo previsto em contrato até o momento. Injetou dinheiro que fez com que o Vasco tivesse o maior orçamento de sua história.



Foram 25 contratações no total. A SAF gastou mais de R$ 110 milhões na aquisição de dez jogadores. O futebol teve um orçamento de aproximadamente R$ 300 milhões em 2023. A promessa era de uma nova era e que o Vasco faria um Campeonato Brasileiro sem sustos.

Em campo, o time não correspondeu. Após primeiro semestre desastroso, o clube até conseguiu corrigir a rota, chega à última rodada fora da zona de rebaixamento, mas ainda com risco de cair. Durante todo Campeonato Brasileiro o Vasco figurou na parte de baixo da tabela.

Nesta quarta, joga pela permanência e decide seu destino em 2024. A quinta-feira será de uma nova era para o Vasco, seja para o bem ou para o mal. Com a permanência ou com a queda, o clube vai começar a planejar a próxima temporada.

Fonte: ge