Chileno Claudio Salinas relembra passagem pelo Vasco e convivência com Romário
Sexta-feira, 21/07/2023 - 08:44
"No te preocupes": la increíble anécdota con Romario del chileno que jugó en Vasco

Claudio ‘Cuchara' Salinas es recordado por su aparición en Everton y una rápida llegada a Colo Colo a fines de los años 90, pero el ex zaguero también atesora un importante recuerdo futbolístico. En 2006, llegó a Vasco da Gama, cuadro que vuelve a estar en la atención de los chilenos a raíz de la incorporación de Gary Medel. La estadía se prolongó sólo algunos meses, aunque sí tuvo la chance de compartir camarín ni más ni menos con Romario, una de las grandes figuras del Scratch.

"Recuerdo que llegué el día 22 de febrero. Era el tiempo del carnaval y todos me recibieron súper bien. El club tenía unos problemas económicos grandes y no me pudo fichar a mí por un tiempo. En ese momento, llegó (el ex volante nacional) Frank Lobos por otro lado también. Estuvimos unos meses esperando para que se pudiera arreglar el problema", recordó a AS el también ex central de Santiago Wanderers, La Calera y San Luis, entre otros clubes.

"El club tenía todo bloqueado con los extranjeros, no teníamos derecho a la visa, nada. Era un club grande, hermoso, con mucha hinchada y ahí conocí a Romario. Estaba cerca de hacer los 1.000 goles y a él le debían mucho dinero y llegaba solamente a entrenar en helicóptero, con sus guardias. Tuve la posibilidad de conocerlo ahí. Me decía ‘gringo, tú vienes de Chile', porque a los extranjeros les dicen así en Brasil. Él jugaba solamente los fines de semana. Iba a cumplir 40 años y estaba marcado entero, era increíble", añadió Salinas.

- ¿Tuvo la oportunidad de conversar diariamente con él?

- Sí, y me pasó una anécdota muy buena. Siempre entrenábamos en Sao Januario, en el estadio (en Río de Janeiro), y ahí también tenían para concentrarse, pero a veces íbamos a un complejo grande que tenían en otro lugar. Recuerdo que llegué a entrenar y le había ocupado el lugar a Romario y no tenía idea que su puesto era el de al lado. El utilero me dijo que él usaba dos puestos y que lo estaba ocupando (ríe). Justo venía llegando y me dijo ‘no te preocupes' y empezamos a conversar un poco de la Selección.

- ¿Pudo jugar al menos algunos partidos amistosos con Romario o no?

- Sí, jugué todos los amistosos, pero no nos pudieron fichar (con Lobos) porque el club tenía todo bloqueado. Antes había estado ahí también Adán Vergara (ex central chileno) y se había ido. A mí me llevó Toninho, yo lo conocí porque él había pasado por Colo Colo. Me dijo que estaba todo bien y después tuvimos todos esos problemas. Al final, hice una demanda contra el club.

- ¿Al momento de firmar se preocupó de que el contrato estuviera en regla?

- Sí, por supuesto. El contrato era por un año y con opción de compra, yo había firmado todo en orden. Me pagaron dos meses, después no me pagaron más y me dijeron que tenía que irme. El abogado de la demanda fue Eduardo Carlezzo, el mismo de la ANFP contra Ecuador en las Eliminatorias pasadas, ahí yo lo conocí, pero me fue mal. Un año después el fallo fue que yo tenía que pagarle al club, me quería morir (ríe).



Fonte: As


"Não se preocupe": a incrível anedota com Romário sobre o chileno que jogava no Vasco

Claudio 'Cuchara' Salinas é lembrado por sua passagem pelo Everton e uma rápida chegada ao Colo Colo no final dos anos 90, mas o ex-zagueiro também guarda uma importante lembrança do futebol. Em 2006, chegou ao Vasco da Gama, time que voltou a chamar a atenção dos chilenos com a incorporação de Gary Medel. Sua passagem durou apenas alguns meses, embora tenha tido a chance de dividir camarim com Romário, uma das grandes figuras do Scratch.

"Lembro que cheguei no dia 22 de fevereiro. Era época de carnaval e todos me receberam muito bem. O clube tinha grandes problemas financeiros e não podia me contratar por um tempo. Nesse momento, Frank Lobos (ex-meio-campista nacional) chegou de outro lado também. Estávamos esperando alguns meses para que o problema fosse resolvido", lembrou o ex-zagueiro do Santiago Wanderers, La Calera e San Luis, entre outros clubes, ao AS.

"O clube estava com tudo bloqueado para estrangeiros, não tínhamos direito a visto, nada. Era um clube grande, bonito, com muitos torcedores e foi aí que conheci o Romário. Esteve perto de fazer 1.000 golos e deviam-lhe muito dinheiro e só veio treinar de helicóptero, com os guardas. Tive a oportunidade de conhecê-lo lá. Ele me disse 'gringo, você vem do Chile', porque os estrangeiros são chamados assim no Brasil. Ele só jogava nos finais de semana. Ele ia fazer 40 anos e estava totalmente marcado, foi incrível", completou Salinas.

- Você teve a oportunidade de conversar diariamente com ele?

- Sim, e aconteceu-me uma anedota muito boa. A gente sempre treinava em São Januário, no estádio (no Rio de Janeiro), e eles também tinham que se concentrar lá, mas às vezes íamos para um complexo grande que eles tinham em outro lugar. Lembro que vim treinar e tinha ocupado o lugar do Romário e não fazia ideia que a posição dele era ao lado dele. O prop man me disse que usava duas posições e que estava ocupando (risos). Ele estava chegando e me disse 'não se preocupe' e começamos a conversar um pouco sobre a Seleção.

- Você conseguiu jogar pelo menos alguns amistosos com o Romário ou não?

- Sim, joguei todos os amistosos, mas não conseguiram nos contratar (com o Lobos) porque o clube estava com tudo bloqueado. Antes, Adán Vergara (ex-zagueiro central chileno) também esteve lá e saiu. O Toninho me levou, eu conhecia porque ele tinha passado pelo Colo Colo. Ele me disse que estava tudo bem e então tivemos todos esses problemas. No final, entrei com uma ação contra o clube.

- Quando você assinou, você se certificou de que o contrato estava em ordem?

- Sim claro. O contrato era de um ano e com opção de compra, eu tinha assinado tudo direitinho. Eles me pagaram dois meses, depois não me pagaram mais e me disseram que eu tinha que sair. O advogado da ação era o Eduardo Carlezzo, o mesmo da ANFP contra o Equador nas últimas Eliminatórias, lá eu o conheci, mas deu errado. Um ano depois a decisão foi que eu tinha que pagar o clube, queria morrer (risos).

Fonte: As/Tradução Google