Veja por onde andam os vascaínos semifinalistas da Copa São Paulo de Juniores de 2003
Sábado, 07/01/2023 - 01:50
Gustavo Dias @gustavodias1992
A GERAÇÃO QUE FICOU 128 JOGOS SEM PERDER E CHEGOU À SEMIFINAL DA COPA SP DE 2003

Você já ouviu falar nesta geração?

Segue a thread...

Recentemente a geração 2005 se tornou a geração com mais títulos na base desde que se contabilizam os números, segundo o @EstudeVasco.



Os mais antigos vão se lembrar de uma outra geração vitoriosa, mas que não deu certo no profissional: a geração de 84.

A geração 84 foi campeã de tudo: estadual mirim, infantil, juvenil, da Copa Gazetinha, da Copa Rio, etc. Na base ficou incríveis 4 anos sem perder: 128 jogos.



A primeira copinha a geração 84 decepcionou. Foi eliminada na primeira fase após perder por 4 a 0 para o Coritiba. Perdeu ainda de 2 a 1 para o Barueri e empatou em 1 a 1 com o CSA.

Na Copa SP de 2003 foi diferente. O Vasco foi eliminado apenas pelo Santo André na semifinal.



Na ocasião, Eurico Miranda reclamou da FPF e disse que nunca mais o Vasco participaria da competição. Na disputa pelo 3° lugar ainda perdeu para a Inter de Limeira.
No entanto, o Vasco fez bons jogos. Goleou o CFA por 7 a 1, o Serra Negra por 2 a 0 e empatou em 0 a 0 com o Goiás.



Na fase final, venceu o Rio Branco-SP e o Santos por 2 a 1.

Após a competição 9 jogadores foram emprestados ao Bragantino para disputar a série A2, já outros subiram para o profissional, casos de Claudemir e Anderson.

Vamos agora relembrar quem participou daquela Copinha...



Os goleiros eram: Borges, Felipe Lima e Rougger. O único que conseguiu se tornar profissional foi Borges que ao longo da carreira passou por Duque de Caxias, Resende, Portuguesa-RJ, CFZ, Olaria, entre outras equipes pequenas do Rio de Janeiro.



Rougger teve grande destaque na base. Vestiu a camisa da seleção brasileira sub-17, mas não estourou no futebol. No entanto... teve uma carreira de sucesso na área do direito!



Claudemir, que foi um fenômeno na base e chegou a marcar 3 gols na partida contra o CFA, teve uma carreira de destaque pelo futebol português e israelense.

Ele e Bruno Leite (reserva que era da geração de 82) jogaram pela seleção. Leite foi campeão mundial pela seleção em 99.



Ao longo da sua carreira, Bruno Leite jogou por Mallorca, Resende, América-RJ, entre outras equipes pequenas do Rio de Janeiro.

O jogador foi um dos atletas emprestados ao Bragantino.

Enquanto Claudemir passou a disputar posição com Russo no profissional.



Na lateral esquerda, o Vasco contava com Diego. O jogador fez mais de 150 jogos pelo profissional do Vasco e vestiu camisas de clubes médios no Brasil como Goiás, Bahia, Vitória, CRB, etc.

No Vasco, nunca foi um jogador muito querido. Era constantemente criticado pela torcida.



Na zaga, o Vasco contava com Wescley. O zagueiro foi outro que vestiu a camisa da seleção brasileira sub-17. Foi campeão sul-americano e mundial sub-17 em 2001.

Ao longo da carreira, vestiu camisas de equipes tradicionais, como Corinthians, Ceará, Náutico e Ponte Preta.



Daniel e Jaílson, que possuíam um menor destaque, conseguiram se profissionalizar também. O primeiro jogou por Duque de Caxias, Itumbiara e Bangu, enquanto o outro rodou por Gama, Linhares, Tigres do Brasil, etc.



Como volantes o Vasco contava com uma série de jogadores: Ygor, Coutinho, Maurício e Felipe Alves.

Ygor foi um dos que teve uma carreira de maior destaque. Passou por equipes como Internacional, Fluminense, Portuguesa e Goiás. Também chegou atuar na seleção brasileira de base.



Coutinho, que infelizmente faleceu recentemente, foi outro que conseguiu se profissionalizar. Jogou pelo Botafogo, Figueirense, Guarani e Portuguesa ao longo da carreira.
Maurício não chegou a se profissionalizar. Enquanto, Felipe Alves chegou a jogar no futebol belga e grego.



Alberoni não foi inscrito na Copa SP de 2003, pois havia sido vendido a Inter de Milão. Este era o craque da na seleção sub-17. Chegou a jogar ainda na base do Barcelona e do Independiente, mas acabou retornando ao futebol brasileiro. Jogou no Vasco, Botafogo, etc.



O meio de campo do Vasco que foi inscrito na Copinha de 2003 contava com Morais, Thiago Maciel, Guido, Geovani, Bernardo, Jorginho e Rubens.

O jogador que teve maior destaque foi Morais, que chegou a vestir a camisa da seleção brasileira principal e a do Corinthians.



Thiago Maciel, que era meia e atacante na base, quando subiu para o profissional foi jogar na lateral direita. No profissional não teve destaque e acabou indo jogar em clubes como o Ipatinga, o Bahia, entre outros tantos clubes.
Última notícia é de que virou taxista no Rio.



Rubens foi outro que não estourou. Chegou ainda a jogar em clubes como o Goiás e o Sampaio Corrêa.

Jorginho, Guido, Bernardo e Geovani chegaram a se profissionalizar, mas sem grande destaque. Geovani ainda chegou a jogar pelo Cruzeiro, CRB e ABC.



Os atacantes inscritos pelo Vasco foram: Léo Macaé, Anderson Costa, Vinícius, Fabinho e Marcelo Gonçalves.

Léo Macaé foi um fenômeno na base. Marcou apenas 110 gols em 108 jogos. Pouco, né? O jogador também foi o destaque da seleção brasileira campeã do mundial sub-17 em 1999.



Marcou 4 gols em 5 jogos. Profissionalmente rodou por uma série de equipes, sendo os mais tradicionais: Guarani e Vitória. Sempre sem destaque. Aquela seleção (geração 1982) também tinha Souza, Léo Lima e Bruno Leite.



Anderson Costa foi outro que brilhou na seleção brasileira de base. Jogou o Mundial Sub-17 de 2001 ao lado dos vascaínos Marcelo (goleiro), Wescley e Alberoni.

Profissionalmente jogou pelo Dínamo Zagreb, Vitória Setúbal, Bahia, Guarani, entre outras equipes.



Vinícius virou Marcus Vinícius e até hoje joga bola. Virou ídolo na Polônia onde atua desde 2007. Marcelo Gonçalves não conseguiu se profissionalizar. Fabinho teve passagens na base pelo Bordeaux e Marselha. Não encontrei informações se conseguiu se profissionalizar.



Pessoal, espero que tenham gostado!

Já fiz outras duas threads também sobre a geração da Copinha de 2019 e levantei o perfil dos atletas desta edição. Está tudo no meu perfil.

Quem puder compartilhar e seguir acaba me motivando a produzir outros conteúdos 😅

Dá trabalho 🤣🤣

Fonte: Twitter Gustavo Dias