Empresário de Diego Souza diz que não foi procurado pelo Vasco
Quinta-feira, 16/12/2021 - 12:14
A confirmação da saída de Diego Souza do Grêmio, na noite desta quarta-feira, incendiou os vascaínos nas redes sociais e também despertou a atenção da diretoria do Vasco. O atacante é um nome que agrada, já vinha sendo monitorado, e o clube planeja uma investida.

Aos 36 anos, Diego Souza ainda é visto como um jogador que pode fazer a diferença em campo e inflar a torcida nas arquibancadas. Identificado com o clube pela excelente passagem entre 2011 e 2012, quando conquistou a Copa do Brasil, ele teve bom desempenho individual nesta temporada em que marcou 24 gols e foi o artilheiro do Grêmio. Ao todo, ele fez 52 gols pelo clube gaúcho nos últimos dois anos.

A questão financeira tende a ser um obstáculo, uma vez que o Vasco não tem dinheiro para pagar altos salários, mas o clube se sente na obrigação de ao menos consultar a situação de Diego. As muitas saídas abriram espaço na folha salarial para contratações, especialmente a de Germán Cano. O argentino tinha o maior salário do elenco nas duas últimas temporadas.

Procurado pelo ge, o empresário Eduardo Uram, que representa Diego Souza, disse que ainda não foi procurado pela direção do Vasco. O clube não comenta movimentações no mercado.

Nas redes sociais, a maioria dos vascaínos aprova a eventual contratação. Na noite desta quarta, após o Grêmio anunciar a saída do atacante, a torcida criou o movimento #OrelhaNoVasco. A campanha entrou no trending topics como um dos assuntos mais comentados do Brasil no Twitter.

Diego Souza está ciente da mobilização dos vascaínos, assim como fizeram os torcedores do Sport, outro clube que o atacante teve passagem de sucesso. O jogador tem muito carinho pelas duas equipes, mas até quarta imaginava que ficaria no Grêmio.

Apesar do rebaixamento para a Série B, a boa temporada individual, com 24 gols, fizeram Diego Souza repensar a aposentadoria. No fim do ano passado, o atacante revelou que planejava pendurar as chuteiras no fim de 2021, algo já descartado por ele.



Fonte: ge