Vasco lamenta falecimento de 'Mike Tyson', ex-maqueiro vascaíno do Maracanã
Domingo, 11/07/2021 - 17:02
Vasco da Gama @VascodaGama
Com tristeza recebemos a notícia do falecimento do ex-maqueiro do Maracanã ‘Mike Tyson', que era torcedor vascaíno assumido.

Desejamos muita força aos familiares e amigos neste momento difícil.

Descanse em paz.

#VascoDaGama

Fonte: Twitter oficial do Vasco


Aos 80 anos, morre Mike Tyson, ex-maqueiro do Maracanã

Personagem simbólico do Maracanã, Enéas de Andrade, conhecido como "Mike Tyson", morreu aos 80 anos. Ele foi maqueiro do estádio e também atuou como segurança. O Vasco, clube do seu coração prestou uma homenagem nas redes sociais.

A causa da morte não foi divulgada. Sua função o ajudou a conquistar fama. Maqueiro entre 1980 e 2010, suas idas e vindas no gramado para socorrer jogadores fizeram dele uma figura querida entre torcedores e jornalistas. Além dos próprios atletas.

Como Zico, socorrido por Mike Tyson em diversas ocasiões. Na mais dramática delas, recebeu uma entrada do lateral Márcio Nunes, do Bangu, que lhe ocasionou uma série de lesões e afetou sua carreira de forma irreversível. Foi o maqueiro quem o tirou de campo, assim como em inúmeras outras ocasiões. Até sua despedida do Maracanã, em 1990, no amistoso entre o Flamengo e uma seleção de estrelas nacionais e internacionais (jogo eleito o 46º mais importante da história do estádio.

O fato de ser vascaíno não impediu Enéas de se aproximar do ídolo rubro-negro, maior artilheiro do Maracanã (333 gols). Ele passou a ser chamado por Zico para atuar como segurança nos eventos promovidos em sua casa de Quintino. Para o Galinho, uma forma de ajudá-lo a complementar a renda e retribuir os socorros prestados com a maca.

- O Zico foi o primeiro jogador que carreguei na maca. Acabei pegando uma intimidade tremenda com ele, que me chamava de "Da maca".

Aos 80 anos, Mike Tyson (apelido dado pelo locutor Januário de Oliveira) vivia com a mulher e o filho no bairro de Braz de Pina, Zona Norte do Rio. Apesar de sua atuação como maqueiro do Maracanã ao longo de três décadas ser notória, nunca conseguiu comprovar vínculo empregatício com a Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro). Com isso vivia apenas da pensão que recebe do extinto Banco Nacional, onde foi segurança antes de ingressar no futebol.



Fonte: O Globo Online