O mundo dá voltas. E para Gabriel Pec, girou mesmo com o rebaixamento do Vasco. De aposta precoce, o jovem de 20 anos tornou-se destaque no início da temporada. A nuance na carreira, porém, não foi obra do acaso, e foi fruto de dedicação, amadurecimento e evolução física.

Classificado como uma promessa na base, o jovem foi alçado ao profissional pela primeira vez em setembro de 2019, com o então técnico Vanderlei Luxemburgo, que o chamou em bom humor de "filé de borboleta". Franzino e ainda sem "casca" para o time de cima, não conseguiu dar a mesma resposta que dava nas categorias inferiores.

Em decisão de consenso, voltou para o sub-20 e lá foi protagonista. Campeão Carioca, da Copa do Brasil e da Supercopa do Brasil, ganhou uma mão estendida outra vez, novamente com Luxa. E dessa vez não decepcionou, mesmo com o time já em queda livre rumo ao rebaixamento.

Porém, além da questão técnica, Pec agregou a si um programa físico à parte. Com um trabalho individualizado dentro e fora do clube, ganhou quatro quilos de massa muscular. A informação inicial foi dada pelo "ge".

Ainda se adaptando ao novo treinador, Marcelo Cabo, já ganhou elogiou após os dois gols marcados no empate de ontem em 2 a 2 com o Nova Iguaçu, pela Taça Guanabara. Classificando sua atuação como uma "grande partida", o técnico explicou o motivo de não o ter substituído mesmo apresentando cansaço.

"O Pec conseguiu cumprir a função que pedi. Jogador de extremo comigo tem que cumprir função. Se não conseguir, tenho que tirar. Não tirei, porque ele estava trazendo muita esperança de fazer gol. Por isso preservei até o fim", explicou.

Em julho de 2020, Gabriel Pec renovou seu contrato até agosto de 2024. Ele é visto pela diretoria como um dos ativos que podem gerar retorno financeiro neste momento econômico difícil que o clube atravessa com a queda para a Série B.



Fonte: UOL