Jorge Salgado ainda não teve a sua posse marcada no Vasco
Terça-feira, 12/01/2021 - 14:48
O Partido dos Trabalhadores entrou nesta terça-feira com pedido de desistência no Supremo Tribunal Federal de uma solicitação que havia feito para participar de uma ação que pede a suspensão de uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio, que legitimou Jorge Salgado como presidente eleito do Vasco.

O pedido foi feito na segunda-feira e depois da grande repercussão do caso nas redes sociais, o PT afirmou no fim da noite que desistiria da solicitação para que entrasse como "amicus curiae" na ação de autoria do Solidariedade.

A eleição do Vasco

A decisão do dia 17 de dezembro, no Tribunal de Justiça do Rio, definiu como inválida a eleição do Vasco ocorrida dia 7, em que Luiz Roberto Leven Siano se sagrou vencedor, o que fez com que o pleito do dia 14, em que Jorge Salgado recebeu mais votos, fosse legitimado.

Leven Siano recorre da decisão na esfera estadual e acionou o advogado do Solidariedade, Tiago Cedraz, que convenceu Paulinho da Força, presidente nacional do partido, para que a legenda entrasse com o recurso no STF, alegando que a decisão do TJ-RJ teria sido inconstitucional, por interferir no estatuto do Vasco.

A discordância

A eleição do dia 14, realizada de forma remota, se valeu de uma alteração na Lei Pelé, ocorrida durante a pandemia, de que votações de clubes pudessem ocorrer de forma online devido ao cenário de distanciamento social exigido pela Covid-19.

Leven Siano e seus aliados alegam que o voto online fere o estatuto vascaíno, que determina que as votações do clube ocorram de forma presencial.

A posse

Presidente eleito do Vasco, Jorge Salgado ainda não tem a posse marcada no Vasco. Ela deve acontecer na segunda quinzena desse mês e precisa ser marcada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Roberto Monteiro, que é aliado de Leven Siano e também tem recurso no Tribunal de Justiça do Rio para tentar reverter a decisão favorável a Salgado.

Monteiro precisa convocar a posse para no mínimo cinco dias depois do dia da convocação.

Fonte: O Globo Online