Partido político Solidariedade entra com ação no STF pedindo que Leven Siano seja empossado presidente do Vasco
Quinta-feira, 07/01/2021 - 20:14
O Solidariedade entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal solicitando que Leven Siano tome posse como presidente do Vasco. No pedido, protocolado nesta quinta-feira, o partido questiona a decisão tomada em 17 de dezembro pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que determinou a validade da eleição virtual, realizada em 14 de novembro. Jorge Salgado foi o mais votado nesse pleito.

A informação, inicialmente, foi divulgada pelo site Jota. Posteriormente, o ge a confirmou.

O pedido do Solidariedade foi feito em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), cujo número é 780, no primeiro dia após o término do recesso judiciário. O advogado Daniel Soares Alvarenga de Macedo a assina. O relator caso no STF é o ministro Dias Toffoli.

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Ao solicitar que Jorge Salgado seja impedido de tomar posse, o que está previsto para ocorrer na segunda quinzena de janeiro (Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, ainda não convocou a sessão), o Solidariedade alegou haver erro na decisão do TJ do Rio. O entendimento do partido é de que houve violação dos preceitos fundamentais da autonomia privada das instituições, da anterioridade eleitoral e da segurança jurídica ao afirmar que o estatuto do clube não permite a realização do pleito online.


Por fim, o Solidariedade pede a suspensão dos efeitos da decisão da 1ª Câmara Cível do TJ carioca e, portanto, que seja respeitado o resultado do pleito do dia 7 de novembro, presencial, em São Januário, com Leven Siano como mais votado.

Foi em 17 de dezembro que a Justiça do Rio considerou válida a eleição virtual, que teve Salgado como o mais votado. No mesmo dia, Leven disse acatar o resultado. Desde então, a transição teve andamento, conforme determinação do atual presidente Alexandre Campello. Salgado, aliás, participou da decisão de demitir Ricardo Sá Pinto e contratar Vanderlei Luxemburgo.

O ge, até o momento da publicação desta reportagem, não conseguiu contato com Leven Siano.



Fonte: ge