Luis Manuel Fernandes fala sobre agressão sofrida no dia da eleição e publica vídeo
Quinta-feira, 12/11/2020 - 18:27
Luis Fernandes @FernandesLuis58
Não pretendia voltar a comentar nas mídias sociais a agressão covarde que sofri nas eleições do Vasco, mas fiquei estarrecido com a informação divulgada hoje - siga o fio:

de que essa agressão, cometida por um conselheiro da chapa Sempre Vasco, foi usada pelo Presidente da Assembleia Geral para tentar anular, via STJ, a derrota sofrida por essa mesma chapa nas eleições.

O candidato à Presidente dessa chapa, Júlio Brant, veio me pedir desculpas pela agressão no próprio dia da eleição. Repassei o vídeo da agressão para ele e disse que a agressão deveria ser repudiada publicamente por ele e pela Sempre Vasco,

já que o agressor era conselheiro da sua chapa.

A agressão foi cometida às 13:20h do dia 7 de novembro, e até agora esse repúdio público não foi feito. Agora entendo o porquê.

Desmontaria a farsa montada para induzir o Presidente do STJ a aprovar uma liminar suspendendo os efeitos da eleição. Ou seja, o conselheiro de uma chapa comete uma agressão, e essa mesma chapa se vale dessa agressão para tentar anular

a sua derrota no pleito, alegando falta de segurança!

Às 13:20h a agressão é cometida, às 20:30h as eleições são interrompidas (uma hora e meia antes do horário previsto para o seu término).

Mas há um detalhe do processo que ainda não veio a público.

Apresentei queixa na 17a. DP. O agressor compareceu, acompanhado de dois seguranças e de uma testemunha de defesa. Quem era a testemunha de defesa? O Sr. Felipe Carregal Stajnbok, que se identificou como Secretário da Assembleia Geral.

Sem saber que a agressão havia sido filmada, prestou testemunho dizendo que havia se dirigido a mim para solicitar minha retirada do local de votação, e que eu é que teria me movimentado em direção ao agressor em seguida e o teria empurrado, gerando a sua reação. Tudo falso.

Mas não é necessário acreditar nas minhas palavras. Basta rever o vídeo da agressão, publicado a seguir.

É farsa em cima de farsa. Pergunto aos advogados de plantão (que não são do STJ): prestar falso testemunho também não é crime? #nãovaitergolpe



Fonte: Twitter Luis Fernandes