LEVEN SIANO FICA EM 1º, SALGADO EM 2º E BRANT EM 3º NA ELEIÇÃO DO VASCO, QUE ESTÁ SUB JUDICE
Domingo, 08/11/2020 - 04:18
Terminada a apuração da eleição para presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, realizada no último sábado (07/11/2020), em São Januário, Leven Siano foi candidato o mais votado, seguido por Jorge Salgado (2º mais votado), Julio Brant (3º mais votado), Alexandre Campello (4º mais votado) e Sérgio Frias (5º mais votado). A eleição está sub judice (foi suspensa por decisão do presidente do STJ, Humberto Martins, por volta das 20h30) e não houve proclamação de vencedor.

Veja os números da apuração:



Fonte: NETVASCO


Veja a ata da eleição do Vasco realizada em São Januário

Joel Silva @JoelSilva90
Ata da eleição na sua timeline. #VascoENM



Fonte: Twitter do jornalista Joel Silva/Esporte News Mundo


Assista à íntegra do discurso de Leven Siano após a apuração dos votos na eleição do Vasco

Assista abaixo à íntegra do discurso de Leven Siano, candidato que recebeu mais votos na eleição do Vasco, após a apuração. Não houve proclamação de vencedor do pleito, pois o processo eleitoral está sub judice.



Fonte: NETVASCO (texto), Youtube Esporte News Mundo (vídeo)


Eleição no Vasco: em contagem de votos após Justiça suspender pleito, Leven Siano fica na frente

Apesar da decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, que suspendeu a eleição deste sábado no início da noite, a mesa diretora do pleito do Vasco deu prosseguimento à votação. Pouco antes das 2h deste domingo, após procurar e não encontrar um lugar para deixar as urnas lacradas, a mesa decidiu abri-las e contar os votos. O candidato Leven Siano foi o mais votado na contagem que acabou às 4h20.

Pela decisão do presidente do STJ, a contagem de votos não tem efeito eleitoral no clube no momento.

Veja os números da contagem, com 3.447 votos depositados nas urnas em São Januário.

Leven Siano - 1.155 votos
Jorge Salgado - 921 votos
Julio Brant - 862 votos
Alexandre Campello - 336 votos
Sérgio Frias - 153 votos
Nulos - 16 votos
Brancos - 4 votos

A decisão do presidente do STJ suspendeu a eleição presencial deste sábado, em São Januário. De acordo com o presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faués Jassus, o Mussa, a decisão também recolocou em vigor a liminar que marcou a eleição online para o dia 14 de novembro, de forma online.

Depois da contagem dos votos, Leven Siano demonstrou confiança na derrubada da liminar deste sábado e defendeu a exclusão de Mussa do quadro social do clube. Tratado como "presidente de fato" pelo presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, Leven também fez críticas a Alexandre Campello e Julio Brant.

- Nenhuma dúvida de que a gente vai cassar a liminar, a gente está preparado para enfrentar qualquer desafio no Poder Judiciário, esse é meu dia a dia. Sobre o Mussa, acho que precisa ser expulso do clube. Sua atuação não é isenta, não é imparcial. (...) O resultado mostra dados interessantes. A insatisfação do sócio com a administração do presidente Campello, que teve votação pífia. Outro que já se torna histórico por insistir, tentar e perder: Julio Brant. O sócio se cansou desse personagem.

A decisão do STJ chegou ao Vasco pouco depois das 20h deste sábado. A votação havia começado às 9h55 e iria até as 22h. Após a notificação chegar ao clube por e-mail, as urnas foram fechadas. Depois de muita discussão, já com Mussa fora de São Januário, a mesa diretora decidiu seguir com o pleito e deixar os sócios que estavam na fila votar.

Nesse momento, três candidatos se retiraram do pleito: Alexandre Campello, Jorge Salgado e Julio Brant. Permaneceram apenas Leven Siano e Sérgio Frias. Os dois continuaram no clube até a madrugada, acompanhando a contagem dos votos.

Compõem a mesa diretora quatro pessoas, que tomaram a decisão de seguir com o pleito e contar os votos na madrugada: o vice-presidente da Assembleia Geral do clube, Alcides Martins, o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, o presidente do Conselho de Beneméritos, Silvio Godói, e o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Sérgio Romay.

Os sócios que foram ao ginásio após a retomada, que ocorreu às 21h15, votaram em uma urna separada, a 5. Outra urna à parte, esta desde o início do pleito, foi a 8, que recebeu os votos dos anistiados. Eles haviam ficado fora da lista de eleitores aptos a votar, mas foram incluídos por liminar, antes do julgamento do mérito. No total, foram recebidos 3.447 votos (destes, 113 foram após a suspensão e retomada da votação).

Pouco depois das 22h, as luzes de São Januário foram apagadas. A sede ficou no escuro. Ainda havia gente na fila que não conseguiu votar. Houve, então, longa discussão para saber o que fazer. As urnas, em um primeiro momento, foram lacradas. O clube, no entanto, não conseguiu uma empresa de segurança para ficar com elas.

O Vasco tentou no plantão do Tribunal de Justiça uma decisão para que o tribunal se responsabilizasse pelas urnas. Sem resposta, a Mesa Diretora resolveu iniciar a apuração. Já era madrugada, por volta das 2h.



Fonte: ge


Vasco: Leven Siano termina em primeiro em votação marcada por suspensão judicial e desistência de três candidatos

Foi na madrugada de domingo que o sábado eleitoral do Vasco terminou. Em um pleito marcado por decisão do Superior Tribunal de Justiça que suspendeu a validade da eleição, o candidato Luiz Roberto Leven Siano, da chapa "Somamos", terminou com o maior número de votos para presidente do clube.

O resultado foi anunciado por volta das 4h30 da manhã. A mesa diretora da Assembleia Geral, entretanto, optou por não declarar o candidato vencedor, justamente por causa da suspensão do pleito.

Luiz Roberto Leven Siano teve 1.115 votos, 921 de Jorge Salgado, contra 862 de Julio Brant, 336 de Alexandre Campello e 153 de Sérgio Frias. Houve ainda 15 votos brancos e quatro nulos.

Depois do resultado, Leven Siano comemorou o resultado e afirmou que vai à Justiça para confirmar o resultado:

- Vamos resolver, na segunda-feira, vamos cassar a liminar e ser confirmado como presidente do Vasco. Estou preparado para enfrentar qualquer desafio no Judiciário para me tornar presidente do Vasco.

Dia de caos

A eleição do Vasco, inicialmente marcada para o dia 14, no formato online, graças à liminar obtida por Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral, foi antecipada para o sábado na sexta-feira à noite, quando um agravo de instrumento obtido por Leven Siano mudou a data e também determinou eleição online.

Às pressas, o clube preparou São Januário e as chapas colocaram suas campanhas na rua, enquanto que Faues Mussa tentava derrubar o agravo de Leven Siano.

Com os ânimos exaltados, o que inclui uma queixa de agressão a Luis Manuel Fernandes, apoiador de Leven Siano, por parte de um apoiador de Julio Brant, o pleito transcorreu até que, por volta das 19h30, Mussa conseguiu decisão anulando a ação de Leven Siano.

O presidente da Assembleia Geral decretou a eleição suspensa e se retirou de São Januário. Pouco depois, a chapa "Sempre Vasco", de Julio Brant, seguiu o mesmo caminho, retirando suas cédulas da votação.

A diretoria do Vasco se mostrou preocupada, desde o início, com a decisão da mesa diretora da Assembleia Geral, de retomar a votação, por temer o descumprimento de ordem judicial.

Com a votação retomada, as chapas "No Rumo Certo", de Alexandre Campello, e "Mais Vasco", de Jorge Salgado, decidiram também abandonar o pleito e retirar suas cédulas, alegando que consideravam a eleição suspeita.

Foi quando ocorreu o momento de maior tensão com uma dura discussão entre Campello e Leven Siano, com trocas de xingamentos.

Apagão

Pouco depois, com a votação retomada e apenas dois dos cinco candidatos a considerando legítima - Leven Siano e Sérgio Frias -, o ginásio de São Januário teve as luzes apagadas.

Foi quando o Assembleia Geral esteve a ponto de terminar. A votação foi encerrada, as urnas, lacradas e a mesa diretora tentou, sem sucesso encontrar um local onde pudesse armazenar os votos.

Sem conseguir, e já com a iluminação no ginásio de São Januário restaurada, a solução encontrada foi a contagem, iniciada às 2h.

Próximos capítulos

Por ora, fica valendo a decisão judicial que suspendeu a eleição ocorrida neste sábado e que remarca o pleito para o dia 14.

Há uma divergência quanto ao formato. Enquanto que Faues Mussa ainda defende que a votação seja online, partidários da chapa de Leven Siano consideram que a decisão que suspendeu a eleição deste sábado ratificou o formato presencial como o que deve ser adotado na eleição.

Na madrugada, enquanto a Assembleia Geral ainda estava sendo realizada, Mussa divulgou uma nota em que afirmou que procuraria os candidatos à presidência do Vasco para tentar "obter algum consenso em torno da AGO".

Leven Siano, por sua vez, prometeu expulsar Mussa do quadro social do clube:

- Ele não é imparcial, nem isento. Ele merece ser expulso do Vasco.



Fonte: Extra Online