Vasco disponibiliza atendimento psicológico e assistência de direitos a atletas, funcionários e familiares
Sexta-feira, 04/09/2020 - 02:31
O Club de Regatas Vasco da Gama informa que está oferecendo atendimento psicológico e ajuda relacionada a garantia de direitos em articulação das políticas públicas para atletas, familiares de atletas, funcionários, familiares de funcionários e alguns membros de torcidas organizadas. Quem quiser obter suporte é só procurar ajuda em São Januário, com a Iara ou Fábia Monique, no Departamento Psicossocial, situado ao lado da Pousada do Almirante.

O clube investe maciçamente na missão de promover o desenvolvimento de jovens atletas em todos os níveis. Não só deles, mas também dos funcionários e familiares de ambos os grupos. A ideia é oferecer oportunidades de alta qualidade no processo de formação, profissionalização, cultura, assistência social, psicológica, educação e saúde. O papel que o Vasco procura exercer com esse projeto é contribuir com a garantia dos direitos sociais, através de uma oferta de serviços e benefícios.

O setor psicossocial no clube, primeiramente, foi pensado pela Iara, que é assistente social e coordenadora da área. Antes de 2018 não existia o departamento, mas tinha o trabalho de assistentência social que era voltado a todos os atletas, principalmente os alojados da pousada, com foco no futebol de base. Percebeu-se que durante os atendimentos existia a necessidade de expandir o setor. Em seguida, a segunda Vice-Presidente do clube, Sônia Andrade, idealizou o projeto e o Presidente Alexandre Campello apoiou. Logo, o clube investiu na criação do departamento, que trabalha no sistema de garantia de direitos em articulação das políticas públicas.

Atualmente, o Club de Regatas Vasco da Gama conta com uma equipe formada por duas psicólogas, uma pedagoga que orienta e auxilia no acompanhamento escolar dos atletas, duas assistentes sociais e um colaborador que trabalha com o suporte administrativo.

O Vasco oferece atendimento particularizado, identificando o problema do indivíduo, encaminhando a pessoa para rede de apoio ou sanando a situação de violação de direitos. Na pandemia do novo coronavírus o setor não parou e os atendimentos continuaram sendo realizados de forma mais individualizadas e específicas, incluindo dando suporte para as famílias em relação a psicologia e, por exemplo, ao benefício do auxílio emergencial.

Atualmente o clube voltou atender presencialmente das 9 às 17 h, porém os telefones não param e os colaboradores acabam dando continuidade ao trabalho no final de semana e depois do horário, respeitando o vínculo estabelecido com os beneficiários. Às vezes os funcionários disponibilizam até os telefones pessoais deles para auxiliarem quem está precisando. Dar orientações e acesso as informações é importante para garantia de direitos básicos.

Além disso, o setor trabalha nas campanhas de prevenção como: Setembro amarelo, Outubro rosa, Novembro azul, Violência contra a mulher etc. Fabia Monique, assistente social do Vasco, explica que através da conscientização o indivíduo se enxerga enquanto ser coletivo. Ela garante que muitas vezes eles não estão em determinadas situações sozinhos, pois muita gente passa pelo mesmo. Fabia acrescenta:

- Às vezes eles chegam para gente que nem na campanha do suicídio, do Setembro amarelo. Nós fizemos uma campanha muito legal que o pessoal da torcida aderiu de tal forma que depois enviaram para nossa equipe os atendimentos e nós conseguimos encaminhar vários casos para rede de referência de cada pessoa, de acordo com o local que cada um mora- explicou a Fabia Monique.

- Hoje, aqui no Vasco, a gente tem também a psicológa que faz o atendimento clínico individualizado. Antes só tinham as meninas da psicologia que trabalham com o alto rendimento. Quando precisa de um acompanhamento maior com um psiquiátra ou quando a pessoa tem um plano de saúde a gente encaminha por escrito ou realizamos contato por telefone. Além disso, trabalhamos com o sistema de apoio de garantia de direitos, desde a defensoria pública até o posto de saúde - comentou a assistente social do Vasco.

- No começo o projeto teve uma resistência, pois o pessoal não sabia como funcionava o setor psicossocial. Como antes todo mundo estava acostumado com o papel da assistente social do departamento de base, que de fato só atendiam os atletas, muitas pessoas não entendem que o serviço é para todos. Agora a maioria chega, no primeiro momento, por demanda espontânea e já compreendendo como funciona - relatou Fábia.

A assistente social do Vasco explicou que no momento a psicologia só pode ser realizada por horário agendando, pois não tem como atender todo mundo na demanda espontânea por ser muita gente. Geralmente o indivíduo chega, se não tiver ninguém sendo atendido no horário eles conversam, fazem uma ficha e marcam uma consulta mais específica e intensa.

Fonte: Site oficial do Vasco