Pedro Henrique Torre @pedrotorre
Aqui um baita furo do @bruno_marinho , que descobriu, ainda estagiário, onde estava sendo feita a estátua do Romário encomendada por Eurico.



Fonte: Twitter do jornalista Pedro Henrique Torre/ESPN


Bruno Marinho @bruno_marinho
Vou contar a história dessa reportagem porque vejo entre os meus poucos seguidores alguns estudantes de jornalismo. Acho que a lição é legal e também é uma chance de eu agradecer quem nos ensina algo na vida. Eurico Miranda vinha dizendo, "estamos fazendo a estátua do Romário"...

Estagiário ainda, meio solto na redação do L!, pensei de tentar descobrir onde ela estava. Por onde começar? Lembrei que uma semana antes eu tinha feito reportagem com o artista plástico responsável pelo desenho do troféu do Brasileiro, não o atual, o anterior...

Liguei para ele e perguntei: 'seu fulano, onde uma estátua de bronze pode estar sendo feita aqui no Rio?'. Me fugiu o nome dele, um senhor muito simpático. Ele ficou um tempo comigo no telefone, batendo papo, até que teve o insight: 'olha, o único lugar bom aqui no Rio é esse'.

Era um tiro no escuro, mas liguei para lá e já fui perguntando se eu poderia passar para ver a estátua do Romário. Acho que foram pegos de surpresa e disseram que sim. Meu coração disparou e foi aí que entendi porque os mais velhos diziam que o jornalismo é quem nem uma cachaça.

Fui falar com @pedrotorre, setorista de Vasco na época, e com o @etironi, editor do Lance!, quem havia me escolhido no processo de estágio seis meses antes. Os dois me deram o maior apoio. Poderiam não ter levado fé, poderiam ter passado a história para outra pessoa. Nada disso.

Fui lá e o resto é história. As lições (detesto discurso de autoajuda, mas vamos lá): vale sempre a pena tentar e não se deve menosprezar a iniciativa dos mais novos. Os agradecimentos: @pedrotorre e @etironi, que me ensinaram e ajudaram demais no começo de carreira.

Fonte: Twitter do jornalista Bruno Marinho/O Globo