Conselho Deliberativo aprova comissão de sindicância para avaliar processo de aprovação de sócios
Sexta-feira, 25/10/2019 - 22:40
Felippe Costa @felippecosta1
Conselho aprova criação de uma comissão de sindicância para avaliar o processo de aprovação de sócios do Vasco #gevas

Essa comissão tem um prazo de até 30 dias para analisar todo o processo e apresentar novamente ao Conselho Deliberativo, que não se sentiu apto a autorizar a entrada de todos os sócios pendentes #gevas

Os integrantes da comissão foram nomeados por Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do Vasco #gevas

Observação importante: a comissão não vai analisar apenas as fichas de sócios que estão "presas ou rejeitadas", mas, principalmente, a conduta da clube nesse processo #gevas

A proposta da comissão feita por Campello era exclusivamente para verificar os pedidos de socios que estão em análise e ou rejeitados. Diferente da que foi criada. Oposição saiu mais satisfeita da reunião #gevas

Fonte: Twitter do jornalista Felippe Costa/GloboEsporte.com


Conselho Deliberativo do Vasco abre sindicância para avaliar processo de adesão dos sócios

Em mais uma reunião tensa na Sede Náutica da Lagoa, o Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na noite desta sexta-feira a criação de uma comissão de sindicância para avaliar o processo adotado pela diretoria administrativa na aprovação ou não de novos sócios.

Esta comissão tem um prazo de até 30 dias para analisar todo o processo adotado pelo clube e apresentar seu parecer ao Conselho Deliberativo.

Solicitada pelo presidente Alexandre Campello, por cerca de 60 conselheiros e Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral, a reunião era para discutir exclusivamente a adesão nos novos sócios. Campello foi o primeiro a falar e, em um telão, apresentou todo o processo adotado pelo clube, que tenta impedir um possível mensalão. Além disso, fez questão de mostrar o nome de 23 proponentes que assinaram, no mínimo, 10 fichas de adesão cada. Segundo o clube, só essas pessoas são responsáveis por 50% dos pedidos.

O presidente, então, apresentou duas sugestões: que o Conselho Deliberativo desse a palavra final quanto a aprovação dos sócios em análise ou que se criasse uma comissão composta por membros de correntes diferentes para analisar cada ficha.

- Se o Conselho entender, aprovamos todas as proposta. Mas, se ele não entender dessa maneira, gostaria de convidar Júlio Brant, Fred Lopes, Pedro Strozenberg, Carlos Fonseca e Fernando Lima para formar uma comissão para analisar as pendentes.
Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, disse que não teria competência estatutária para decidir e deixou a votação para os conselheiros. Houve muita discussão. Alguns questionaram a postura da direção administrativa no processo. O Grande Benemérito Luis Manuel Fernandes, por exemplo, disse que o presidente não tinha o poder para negar novos sócios.

- O Vasco é obrigado a realizar atos de transparência. O que foi apresentado é uma violação do Estatuto. Ele confessou abuso de poder - disse no microfone.

Principal candidato de oposição, Julio Brant citou os vascaínos de longe que não conseguem se associar e não estão ligados a qualquer corrente política do clube.

- São vascaínos como nós. Muitos mandam mensagens todos os dias e precisamos dar resposta para eles que querem fazer parte da história do clube.

Por fim, foi decidido pela abertura de uma comissão para analisar todo o processo e não apenas as fichas pendentes. Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, foi quem nomeou os integrantes e não incluiu os indicados por Campello, que saiu visivelmente incomodado com o resultado da reunião.

Entenda o caso

A recusa ou demora na aceitação de novos sócios virou polêmica no Vasco. Isso porque de 1° de julho, quando a diminuição do valor da joia para R$ 750 foi aprovada, até o fim de agosto, quando se encerrou o prazo para que novos sócios votem já em 2020, o clube viu o aumento de fichas solicitando a entrada no quadro social, e nem todas foram aceitas.

Todas elas - ou a maioria - passaram ou vão passar pelas mãos de Campello, que aprova ou não os pedidos, sem ter, segundo o artigo 14 do Estatuto Social do Cruz-Maltino, que explicar o motivo de sua decisão.

Fonte: GloboEsporte.com