Dorival Jr. diz que não trocaria título do Brasileiro da Série B pelo Vasco por nenhum outro; ouça
Sábado, 13/07/2019 - 14:17
Cleber Machado recebe o treinador Dorival Júnior e o repórter do Grupo Globo Marco Aurélio Souza para fazer um painel do Campeonato Brasileiro no Hoje Sim, podcast produzido pelo GloboEsporte.com. Afinal, o Brasileirão é bom? Quais as dificuldades? Quais as qualidades? Estamos na segunda divisão do futebol mundial?

Além das análises, Dorival Júnior relembra a conquista da Série B pelo Vasco, em 2009, experiência que, segundo ele, não trocaria por nenhuma outra, mesmo com problemas financeiros do clube na época.

– Eu poderia ter perdido a oportunidade de outros trabalhos, mas eu não gostaria de ter deixado de passar por esse momento com o Vasco. (...) Eu fui consultado e estava no Coritiba, me perguntaram se me interessaria o Vasco no ano seguinte, e eu disse "o Vasco me interessa na Série A ou na B, não importa, tenho certeza que farei um grande trabalho".

– O primeiro salário que a diretoria do Vasco me pagou aquele ano foi em abril, metade para o fim de abril. E nós tínhamos um ambiente, éramos comandados pelo Rodrigo Caetano, e num grupo de trabalho, num grupo de jogadores, que não se importava com nada que acontecia fora.

Melhor trabalho de Dorival Júnior para Cleber Machado, a passagem pelo Santos no período Neymar e Ganso também foi tema do podcast, e o repórter Marco Aurélio Souza lembrou o técnico de uma passagem no primeiro treino dele no CT Rei Pelé, quando diagnosticou o DNA vencedor da geração.

– Eu coloquei duas equipes em campo reduzido, e a bola não saia, e vi que tinha um time que não perdia. Parei o trabalho com 15 minutos e levei todo mundo embaixo de uma mangueira que tem no CT, e falei para eles, "no primeiro dia de trabalho quero que guardem isso, o que vi hoje no trabalho de vocês, vocês tem condições de marcar a história do Santos Futebol Clube".

Pai e filho

Com o filho Lucas Silvestre na sua própria comissão técnica, Dorival Júnior defendeu também a permanência de Matheus Bachi no grupo de trabalho de Tite, na Seleção Brasileira, e explicou o uso do questionado tablet à beira do campo.

– Eu conheço o trabalho do Matheus filho do Tite, o garoto é qualificado, ele pode não ter o dia a dia do vestiário, do boleiro, mas ele tem outras situações que o complementam (...) A função do Matheus com o computador é posicionar, principalmente bola parada. Ele mostra o posicionamento porque o Willian pode entrar no lugar do Cebolinha, como pode no do Coutinho, no do Jesus, do Firmino, isso ele mostra. (...) às vezes ele guarda o que o Jesus tá fazendo, mas não guarda o que o Firmino tá fazendo, e ali ele posiciona os pequenos detalhes – defende Dorival.

– É o mesmo trabalho do Lucas (Silvestre, filho de Dorival), ele faz esse posicionamento – completa.



Fonte: GloboEsporte.com