Marcos Teixeira, diretor médico do Vasco, fala sobre o trabalho a ser feito durante a pausa da Copa América
Domingo, 23/06/2019 - 07:09
O Vasco voltou aos treinamentos na última quinta-feira, depois de apenas seis dias de folga, e com uma rotina bem diferente da tradicional, que varia entre treinos regenerativos e trabalhos técnicos e táticos em campo. Por causa da Copa América, o Cruz-Maltino (assim como as outras equipes) mudou o dia a dia.

Durante a pausa do Campeonato Brasileiro, o Vasco dividiu a preparação para o restante da temporada em duas partes. A primeira começou na última quinta-feira e será realizada até o dia 5 de julho (sexta-feira) no CT do Almirante, no Rio de Janeiro, com avaliações, testes e outros exames específicos, até com uma câmera 3D.

- Os primeiros dias da reapresentação dos atletas são marcados por diversas avaliações físicas e biológicas. Dentro elas exames bioquímicos, termografia, avaliação de índices de gordura e composição corporal. Fazemos também testes de força com equipamentos recém adquiridos da Itália e testes de resistência física. Dispomos também de avaliação da mecânica corporal dos jogadores através de softwares com câmera 3D - explica o diretor médico do clube, Marcos Teixeira.

De acordo com a avaliação inicial da comissão técnica, os jogadores que já estavam no Vasco se apresentaram em boas condições físicas. Os reforços Marquinho e Richard também chegaram ao Cruz-Maltino em condições normais de treinamento, sem lesões ou outros problemas físicos.

Depois da fase inicial de treinamentos, o elenco viajará para Foz do Iguaçu para concluir a preparação para o restante do Campeonato Brasileiro. A expectativa é de que vá para a cidade no início de julho, antes do jogo contra o Grêmio, marcado para o dia 13, na Arena, em Porto Alegre, pela 10ª rodada do Brasileirão.

A pausa para a Copa América, porém, não traz só benefícios por causa do aumento do número de treinos. Tem, também, o lado ruim.

- A pausa muda a densidade de jogos por semana durante o período de competição. Isso tem impacto direto na qualidade do recovery pós-jogo e traz mais risco aos atletas. Praticamente jogamos e fazemos o recovery, com menor quantidade e qualidade de treinos se comparado a anos sem a pausa - conclui Marcos Teixeira.



Fonte: GloboEsporte.com