Eurico Brandão e Paulo Reis minimizam confusão ao fim de Vasco 0 x 0 Avaí

Quinta-feira, 27/10/2016 - 02:42
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Os protestos no empate sem gols entre Vasco e Avaí, em São Januário, na noite desta quarta-feira, terminaram em confusão na social do clube carioca. Torcedores que xingavam o presidente Eurico Miranda, que estava na sala da presidência, discutiram com apoiadores do mandatário vascaíno. A Polícia Militar precisou intervir. Segundo relatos de pessoas presentes no momento, Eurico Brandão, filho e assessor especial do presidente cruz-maltino, reagiu aos sócios e aos policiais e saiu revoltado após a discussão. Euriquinho se dirigiu ao Jecrim, mas não prestou queixa.

- Eu vou para a delegacia - gritou Euriquinho, sendo contido.

A Polícia interveio e, segundo relatos de sócios, atirou spray de pimenta no filho do presidente, que se resolveu com o PM e disse que ia para a delegacia contra o soldado. Logo depois, o filho de Eurico se dirigiu ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) de São Januário, acompanhado do vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis.

- Foi apenas uma conversa com o juiz e com o delegado, com o pessoal do Gepe. Ficou tudo tranquilo. Foi esclarecido o que estava ocorrendo. Não houve queixa - disse Reis ao GloboEsporte.com.

Em contato com a reportagem, Euriquinho contestou os relatos de associados e negou que tenha se envolvido na briga na social. Ele afirmou que questionou uma ação do policiamento e se revoltou com uma "arbitrariedade da polícia".

A reportagem do GloboEsporte.com tentou acessar o Jecrim, mas foi impedida de permanecer no local por seguranças do Vasco. Outra barreira foi feita no momento em que a imprensa tentou fazer o caminho habitual para a sala de entrevista coletiva. Os jornalistas precisaram fazer outro trajeto. Torcedores tentaram interpelar jogadores na saída próxima ao vestiário, mas foram contidos.



Fonte: GloboEsporte.com