Basquete: Palacios fala sobre semelhança com Martín Silva e compara torcida do Vasco à do Boca Juniors

A vida do armador Damián Palacios mudou em seis meses de Vasco. Depois de trocar Venado Tuerto — pequena cidade argentina a 380km de Buenos Aires — pelo Rio de Janeiro, o jogador já se tornou uma das referências da equipe cruz-maltina. Da torcida, rapidamente ganhou um apelido: Martín Silva do Basquete, por causa da semelhança com o goleiro.

— Ainda não tive a chance de encontrá-lo, mas já estou acostumado à comparação. Após os jogos, os torcedores sempre falam: “Boa, Martín Silva” — conta o armador, de 31 anos e 1,78m.

A ligação de Palacios com a torcida é forte. O argentino caiu nas graças dos vascaínos com o título da Liga Ouro, em junho. Agora, é um dos mais populares na disputa do Carioca. Amanhã, às 20h, o Vasco recebe o Macaé no primeiro jogo da semifinal. (Nota da NETVASCO: A partida será às 19h.)

— Torço pelo Boca Juniors e vejo que a paixão da torcida é muito parecida com a do Vasco. Até mesmo a rivalidade com o Flamengo me lembra os clássicos entre Boca e River — compara.

O amor pelo futebol é estendido à arquibancada de São Januário. Por morar próximo ao estádio, o argentino é figura constante nos jogos.

— Desde criança fiquei em dúvida qual esporte seguir, basquete ou futebol — conta Palacios, que é chamado de Stephen Curry da Colina, em referência ao armador do Golden State Warriors: — Treino os arremessos de três pontos, mas é uma brincadeira me comparar ao Curry.

Saudade no violão

Morador de São Cristóvão, o argentino Palacios, aos poucos, vai se adaptando à vida de carioca, com visitas às praias e aos pontos turísticos. Mas, quando a saudade da família aperta, o armador tem uma saída: o violão. A performance é vista em postagens no Instagram.

— Tento, mas não é nada profissional (risos). Aprendi com a minha família, sempre tocávamos juntos nas festas — lembra Palacios: — Conheci o pagode e o funk, mas ainda estou aprendendo a tocá-los no violão.

A harmonia com a cidade é boa até mesmo nas provocações sobre o futebol. Seguindo essa linha, o argentino não tem dúvidas: Maradona foi melhor do que Pelé.

— Vi o Maradona jogar ao vivo, essa é a minha opinião. Isso sempre rende brincadeiras — diverte-se.

Palacios

Fonte: Extra (texto), Reprodução Internet (foto)