Fagner, do Corinthians: 'Tenho um carinho muito grande pelo Vasco, joguei por quatro anos lá e tive a chance de ser campeão'

Terça-feira, 24/11/2015 - 00:28
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Mesmo depois do hexacampeonato brasileiro confirmado, com direito até à volta olímpica e entrega de taça após a goleada histórica sobre o São Paulo, por 6 a 1, no último domingo, Fagner não abre mão do último objetivo do ano: o recorde de pontos no Brasileirão de pontos corridos. O triunfo no clássico em Itaquera igualou a pontuação do Timão à que deu o título ao Cruzeiro em 2003 – 80 pontos -, e o Alvinegro ainda tem mais dois jogos para inaugurar uma nova marca.

“O corintiano mais otimista não esperaria isso”, admitiu sobre a maior goleada do Timão em Majestosos. “Passou um filme na cabeça, é um jogo que vai ficar para a história. Eu acho que todo jogo teve sua importância, mas o jogo contra o Atlético-MG, tanto dentro quanto fora, foi determinante para a campanha. A gente pode fazer história na era dos pontos corridos do Brasileiro e vamos buscar essa marca”, falou em entrevista à ESPN Brasil.

Mesmo concentrado no cotidiano do Corinthians, o lateral admitiu que não tira o olho do Vasco, clube em que atuou por quatro anos e segue respirando firme na briga contra o rebaixamento. Em meio à onda de comemorações no final de temporada, Fagner não escondeu a torcida pelos cariocas, que lutam contra o descenso justamente no ano que voltaram à elite.

“O carinho existe. Tenho um carinho muito grande pelo Vasco, joguei por quatro anos lá e tive a chance de ser campeão. Não gostamos de ver o Vasco nessa situação”, colocou-se como um torcedor. “Como já alcançamos nosso objetivo aqui, espero que o Vasco saia dessa situação pela grandeza do clube”, acrescentou.

Campeão brasileiro nove anos depois de surgir na base do Corinthians, que à época ainda ocupava o terrão de Itaquera em que hoje se encontra o estádio, Fagner ressaltou também a coletividade agora que é um dos mais experientes, em um grupo que conta com jovens como Malcom, Felipe, Guilherme Arana e Lucca.

“Dá pra dar um puxão de orelha quando precisa”, brincou. “Todo mundo do grupo a gente procura ajudar. Quando o menino sobe, as vezes vislumbra alguma coisa, e é importante colocar ele com o pé no chão. Os conselhos fazem com que o atleta mais novo cresça, porque as vezes o mais velho já passou por situações piores na carreira”, disse.



Fonte: Gazeta Esportiva