Vascaína, Branca Feres, do nado sincronizado, relembra clássico inesquecível: 'Foi o chocolate em 2000'

Domingo, 22/03/2015 - 14:51
comentário(s)

As gêmeas do nado sincronizado Bia e Branca Feres e a ginasta Jade Barbosa são craques nas redes sociais. Juntas, elas têm quase um milhão de fãs entre Twitter, Facebook e Instagram. A pouco mais de 500 dias para a Olimpíada do Rio, as três, amigas há mais de dez anos, estarão no Maracanã, neste domingo, quando Flamengo e Vasco se enfrentam, às 18h30, na volta oficial do Clássico dos Milhões ao estádio, quase um ano depois da polêmica final do Carioca conquistado pelo Rubro-Negro com um gol em impedimento de Márcio Araújo.

As vascaínas Bia e Branca eram figurinhas fáceis em São Januário. De família portuguesa, nem o pai, Otávio, que é tricolor, conseguiu minar a paixão pelo time da Colina.

“Na minha opinião, clube nasce com a gente. Acho que o jogo mais legal foi quando viajamos para Curitiba com o time na Copa do Brasil (2011)”, disse Bia.

“Para mim, foi o chocolate em 2000 (Vasco 5 a 1 no Flamengo)”, frisa Branca.

Jade é cria da Gávea. Chegou ao clube com 5 anos e confessa não ser uma espectadora assídua de futebol, mas entende como poucos o que é ser Flamengo.

“Acompanho alguns jogos. Queria estar mais presente, mas os horários atrapalham. Fui a poucos. Teve um (vitória contra o Náutico por 2 a 1, em agosto de 2007) que entramos no intervalo e mostraram as nossas medalhas no telão. O vídeo acabou com a minha entrada no solo e eu mandava um beijo. Começaram a gritar nosso nome. Aquilo ali é Flamengo. Muito Flamengo. Que coisa grande (suspira). Estar num estádio de futebol”, lembra Jade.

A amizade entre o trio de beldades começou em uma competição nacional.

“Acho que nos conhecemos nos Jogos da Juventude de 2003, em Brasília. Fui e voltei no mesmo ônibus que elas. Bia e Branca eram muito doidinhas (risos). Elas são mais velhas do que eu. Quando você é menor, a diferença parece maior. E elas meio que cuidaram do pessoal da ginástica. Os técnicos proibiam chocolate e elas davam escondido para a gente. Aí vieram o Pan-Americano, outras competições e a amizade”, contou Jade.






Fonte: O Dia