CBF economiza R$ 600 na Série B sem auxiliares adicionais e Vasco revive trauma do Estadual

Quinta-feira, 18/09/2014 - 09:51
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Sete meses depois, o Vasco revive a polêmica que o prejudicou no Estadual, mas agora atrapalhado de outra maneira. O auxiliar adicional que não viu a bola de Douglas entrar no gol de Felipe, do Flamengo, agora fez falta para ver que o bola do atacante Fabio Santos, do Oeste, não passou da linha. E a economia da CBF com dois profissionais posicionados atrás dos gols, que não são utilizados na Série B, apenas na Série A, é de apenas R$ 600, segundo borderôs do Carioca.

A Arena da Amazônia herdou da Copa do Mundo da Fifa a tecnologia que detecta com um chip a passagem da bola pela linha, mas ela não é utilizada ainda. A entidade avalia o uso em 2015, mas vê vantagem técnica se não distribuir a tecnologia em todos os estádios da Série A. Na Série B, nem se fala.

O árbitro Paulo H Schleich Vollkopf relatou na súmula do jogo vários xingamentos de funcionários cruzmaltinos por conta do gol inexistente assinalado para a equipe paulista. Em chute do atacante Fábio Santos aos 18 minutos do primeiro tempo, a bola bateu no travessão e quicou em cima da linha.

"Informo que no intervalo da partida, quando a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, na zona mista, duas pessoas não identificadas, vestidas com a camisa do C. R. Vasco da Gama, se dirigiram aos árbitros dizendo as seguintes palavras: 'vocês são ladrões, safados, vieram nos roubar. Vocês não têm vergonha de roubar o Vasco! Seus filhos da p..., podem me levar para o tribunal, isto não vai dar em nada" — relata o árbitro, que anotou ainda as ofensas ao fim do jogo.

“Informo também que, após o término da partida, as mesmas pessoas se direcionaram, novamente na zona mista, à equipe de arbitragem dizendo as seguintes palavras: 'Vocês são uns vagabundos, safados, ladrões, filhos da p..., nos roubaram".

A revolta do Vasco se repete. Segundo a Rádio Tupi, o vice de futebol Ercolino de Luca disse que o árbitro era flamenguista. Os dirigentes revivem o trauma do Carioca, quando o clube soltou nota oficial de repúdio à Federação de Futebol do Rio e rompeu com a entidade, vindo a reatar depois, por precisar de empréstimos.

Fonte: Extra Online