Ex-ginasta do Vasco se transforma numa das promessas do Brasil no levantamento de peso

Segunda-feira, 28/07/2014 - 06:23
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A levantadora de peso Emily Rosa, de apenas 16 anos, é uma forte candidata para a levar o nome de Nova Iguaçu, onde mora, a um lugar no pódio na Olimpíada de 2016, no Rio. Ela já está de malas prontas para seguir viagem até Nanquim, na China, onde disputará, de 16 a 21 de agosto, a segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, na categoria sub-17.

Emily — que tem 1,48m e 46 quilos — é a única brasileira classificada para Nanquin em sua categoria. Para isso, venceu há dois meses, em Lima, no Peru, foi campeã sul-americana e vice pan-americana. Ela competiu no arranco e também no arremesso, erguendo 82 quilos e 78 quilos, respectivamente.

“Emily é muito disciplinada para qualquer coisa que faça. Tem a força física muito boa para seu peso corporal e qualidades ideais para brilhar na sua modalidade”, elogia o tenente Carlos Aveiro, orientador no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Pereira Nunes (Cefan), onde a atleta treina sete horas diárias, há três anos.

Atualmente, Emily — que passará a contar com o apoio da Prefeitura de Nova Iguaçu — está entre as cinco melhores levantadoras de peso do mundo, na modalidade sub-17, categoria até 48 quilos. É ainda recordista brasileira e, mesmo com apenas de 16 anos, se destaca ainda entre as dez melhores do Brasil, também no adulto.

É a segunda melhor do país na categoria juvenil, até 20 anos. “Emily ainda vai nos proporcionar muitas alegrias. É só esperar”, afirmou o prefeito Nelson Bornier, que recebeu a atleta esta semana em seu gabinete.

Passagem por Vasco e Flamengo

Emily conta que começou praticando ginástica olímpica no Sesc de Nova Iguaçu. Depois, passou por Flamengo e Vasco. “O esporte é a minha vida. Esta grande oportunidade de ir à China é também a conquista de um sonho.Sempre soube que tinha potencial para disputar um torneio internacional desta natureza. E, se Deus quiser, também estarei na Olimpíada de 2016, no Rio”, planeja.



Fonte: O Dia