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NETVASCO - 19/05/2010 - QUA - 04:47 - Confira mais trechos da entrevista coletiva de Celso Roth

A inexperiência de Gaúcho pesou. A busca por um treinador mais experiente e disciplinador foi ao encontro de Celso Roth, que estava no Atlético-MG até o fim do Brasileiro de 2009. Conhecido pela seriedade, que em alguns momentos já foi confundida até com truculência, o treinador quer mesclar o estilo gaúcho com a classe carioca. Mas, pelo menos na primeira entrevista coletiva em sua volta à Colina, Roth mostrou uma serenidade e uma calma que surpreenderam.

Aos 52 anos, ‘culpa’ a idade pela mudança na personalidade. Mas ele deixou claro que isso não vai significar moleza no trabalho. Roth está ciente da pressão e da carência de bons resultados e espera começar a mudar isso já no domingo, contra o Avaí. Mesmo com pouco tempo para trabalhar, o que havia sido um empecilho para o acerto na época da demissão de Vágner Mancini, quando foi sondado, o treinador confia na qualidade do grupo. Confira abaixo os principais trechos da coletiva de Roth, que chega com o assistente Humberto Ferreira e terá o ex-comandante Gaúcho como auxiliar.

RETORNO AO VASCO

Só posso agradecer a confiança do presidente. Volto a um clube que aprendi a admirar e, por isso, sei da responsabilidade que é. Almocei com todos e vi o desejo de fazer o melhor pelo Vasco. O clube está acima de todos. Estamos aqui para agregar e Deus queira que eu tenha competência para superar a expectativa depositada.

DIFERENÇAS DE 2007

Naquela época, eu tive tempo para organizar o time. Agora, tenho dias. Mas o grande segredo do futebol é esse: ver as qualidades do grupo e colocar em prática o mais rapidamente possível. O grupo atual também tem valores individuais melhores. Se eu conseguir unir isso e repetir aquele padrão e aquela alegria de jogar, com certeza teremos sucesso.

FAMA DE CHEGAR E NÃO GANHAR

Acabam-se criando uns rótulos. Quando cheguei ao Grêmio e ao Atlético-MG, meus dois últimos clubes, falavam que os elencos eram ruins e que a briga seria por posições intermediárias. Mas organizamos os times, demos padrão e fomos bem. Mas, na hora em que afunila, a qualidade faz diferença. Isso é claro para mim. Essa é a diferença: aqui tenho qualidade. Até brinquei com o presidente, que gostaria de tê-lo no elenco. Mas estou gostando dele como presidente também nesse pouco tempo de convivência.Vai dar certo.

PARA ACERTAR

Teremos na prática quatro treinos até o jogo, já que na véspera tudo é dosado para não corrermos o risco de perder alguém. Claro que tenho algumas ideias e já vou começar a colocá-las em prática. Fui contratado para isso. Temos que ter bastante repetição e sequência de trabalho. O time não tem que ter a cara do Celso Roth e sim a cara do Vasco. Falam que o futebol gaúcho é competitivo, e o carioca, romântico e técnico. Se eu unir essas duas correntes, será a perfeição.

PERMANÊNCIA DE GAÚCHO NA COMISSÃO

O conheci pessoalmente hoje (terça-feira) e ele já foi de suma importância. Teve a maior boa vontade para me apresentar ao grupo. Sua ajuda será fundamental, principalmente no que diz respeito à integração com as categorias de base, departamento que ele conhece.

RECUSA

Somos profissionais e nada mudou. Simplesmente não chegamos a um acerto na época. Agora entramos e eu estou muito feliz com a oportunidade na carreira.

PARADA NA COPA

Pode ser muito importante. Mas, para isso, precisamos aproveitar com inteligência o período. Em 2007, o mês que tive antes de estrear foi importante. Dessa maneira será fundamental. Mas, antes da parada, teremos cinco jogos e precisamos somar o maior número de pontos possíveis. Contra o Avaí, isso já se faz necessário.

REFORÇOS

Cobro isso de maneira interna. Quem faz publicamente tem outros interesses que não cabe a mim comentar. Mas primeiro preciso conhecer o grupo. Tenho jogadores com quem já trabalhei e outros com quem já joguei contra. E já me passaram que o Coutinho e o Carlos Alberto devem permanecer. Isso já é um grande reforço para o decorrer da temporada.

CELSO PAZ E AMOR

Fiquei quatro meses parado. Além de dar uma reciclada, a gente aprende muito. É impressionante. E isso faz com que a gente cresça. Vocês não estão vendo? Estou até com a voz mais tranquila, mais serena. A juventude passa e a gente aprende com o tempo.

Fonte: O Dia

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