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NETVASCO - 01/04/2010 - QUI - 11:14 - Presidente da Ferj vai estudar medidas para melhorar público do Estadual

A atual edição do Campeonato Estadual do Rio tem sido aquela em que menos tem empolgado o torcedor. É comum ver arquibancadas vazias em jogos da competição. A pouca presença de público pode ser explicada pelo preço do ingresso, os horários que atrapalham o trabalhador e o nível dos times.

Por esse motivo, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, revelou que pretende encomendar uma pesquisa para entender os motivos e saber por que o torcedor tem comparecido em pouco número. O dirigente entende que as pessoas têm interesse pela competição porque o Estadual do Rio é o quem tem sido transmitido em maior número de cidades do Brasil e do mundo.

“Vamos fazer um levantamento para constatar porque o torcedor não tem comparecido. Uma série de fatores tem influenciado. Por isso, vamos tentar constatar. Mas o interesse pelo campeonato é evidente”, afirmou Rubens Lopes, emendando.

“O campeonato é transmitido no maior número de estados do Brasil e outros países. Portanto, o público evidentemente existe. Precisamos descobrir porque ele não está comparecendo. Estamos encomendando uma pesquisa para descobrir. Mas alguns fatores influenciam como o horário dos jogos e a dificuldade em adquirir o ingresso. Uma partida domingo, às 19h30, é inadequada, mas por força contratual a empresa que detém o direito de transmissão coloca os horários que mais lhe interessa. Não podemos simplesmente vetar o horário”, disse.

A dificuldade em adquirir os ingressos é uma reclamação constante do torcedor. É comum ver torcedores formando imensas filas em grandes jogos do futebol brasileiro. Rubens Lopes reconhece que algo precisa ser feito para as pessoas não sofrerem na hora de comprar sua entrada.

Em relação ao preço, o dirigente entende que o preço não é caro. Ele defende a tese que o jogo sai praticamente de graça porque uma pessoa chega a pagar mais pela entrada para visitar o Maracanã em um dia comum do que em dias de jogos.

“É bom que se diga que se paga menos em um dia de jogo do que em dias de visitação. O partida sai praticamente de graça. É uma bonificação. Um ingresso pode ser comprado por R$ 15 e para ver o Maracanã vazio uma pessoa desembolsa R$ 20. Temos, portanto, um desconto de 20 por cento . Como em média 70 por cento dos bilhetes são de meia-entrada, o ingresso não é caro”, afirmou o dirigente.

“De qualquer forma, estamos fazendo o possível para colocar o maior número de pontos de venda. Além disso, não é possível que com a era da informática seja necessário a presença física do torcedor na bilheteria. Não podemos obrigá-lo a ficar na fila sob sol, chuva e gás de pimenta. Querer ainda que ele compre seu ingresso no estádio como era na inauguração do Maracanã, em 1950, não é mais concebível”, acrescentou.

Outro motivo apontado para o campeonato não estar atendendo às expectativas é o elevado número de clubes. Atualmente 16 clubes estão na disputa. Dessa maneira, muito jogos tem pouco interesse. Rubens Lopes, no entanto, deixou claro que essa mudança só poderia ser feita no futuro porque o regulamento atual diz que duas equipes caem para a Série B e duas sobem.

“Temos que cumprir a lei. Atualmente sobem dois e descem dois. Nesse sentido, essa discussão não poderia ser feita agora. Em minha visão, no entanto, o sucesso ou insucesso de uma competição não pode ser explicada por um único ponto. Nada irá adiantar menos clubes disputarem se não for feita uma correção na divisão de cotas. Como um clube que recebe R$ 400 mil por todo o campeonato vai competir com outro que recebe R$ 6 milhões?”, encerrou.

Fonte: UOL

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