NETVASCO - 15/02/2010 - SEG - 02:41 - Carlos Alberto: 'Não precisa nem falar do nosso ambiente'

Quem esteve em 2009 e continuou não se cansa de repetir. Quem chegou agora já percebeu, foi acolhido e não se cansa de falar. Seja um simples membro da equipe de apoio ou até mesmo o presidente do clube, todos confirmam que o Vasco é uma grande família. E a união de todos os ‘parentes’ é, para muitos, o grande diferencial do primeiro finalista da Taça Guanabara.

Uma das provas disso foi a empolgada comemoração ainda no vestiário do Maracanã após a sofrida vitória nos pênaltis sobre o Fluminense. Qualquer um que estava perto da sala de entrevistas ou da área comum do lado de fora escutava os gritos de casaca e percebia a alegria de todos.

Capitão do time, Carlos Alberto se contagiou no ano passado e, por isso, vem fazendo de tudo para ficar cada vez mais tempo no clube. Assim como ele foi acolhido, o camisa 19 faz de tudo para que quem chegou agora entre de cabeça nesse espírito e dê continuidade ao bom ambiente.

“Não precisa nem falar do nosso ambiente. É a natureza desse grupo. Essa união gera um esforço e um comprometimento maior de todos. É coisa de quem quer vencer. E é justamente por isso que eu mesmo fiz de tudo para estar em campo e ajudar meu time”, disse.

Mancini foi jogador, está no futebol há mais de 20 anos e se encantou com o que encontrou em São Januário. Tanto é que não hesitou ao enfrentar uma longa e desgastante maratona de viagens e treinos em prol da classificação: “Isso só traz benefícios a todos”.

O ato do treinador foi muito exaltado pelo grupo, que não se privou de fazer nada para dar a ele o presente no sábado. Para Fernando, Mancini fez o que fez justamente por saber que em campo todos fariam isso pelo técnico. “Nosso grupo acolhe as pessoas e contagia de forma positiva. Quem chegou percebeu isso, entendeu o espírito e se enquadrou. Ninguém estranhou a atitude do Mancini porque todos aqui são capazes de fazer a mesma coisa”, finalizou o zagueiro, que é considerado um dos líderes do elenco.

Fonte: O Dia