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NETVASCO - 24/01/2010 - DOM - 08:44 - Dodô diz que não vai fugir da responsabilidade no Vasco

Ao lado de seu autógrafo, Dodô sempre escreve “Deus abençoe”.

Amparado pela fé, o atacante suportou o exílio de 1 ano e cinco meses, causado pela suspensão por doping. Hoje, é o dia da redenção.

Depois de dois jogos contra times pequenos, nos quais passou em branco, Dodô reencontra o Engenhão, o Botafogo e tenta recuperar o tempo perdido. Sem balançar as redes, ele virou ídolo do Vasco. Mas sabe que a torcida não tem a mesma devoção que o atacante conserva pela religião.

Quando recebe uma camisa para autografar, Dodô tem que ouvir que precisa fazer logo pelo Vasco o que sempre fez contra o clube. Pelo Botafogo, Dodô fez mais gols no Vasco do que no Flamengo e Fluminense.

Foram oito gols em sete jogos. Chegou a hora da revanche? — Eles sempre falam que eu fazia muitos gols contra o Vasco. Espero fazer o contrário agora. Como foi no Botafogo, tem tudo para ser no Vasco — disse o atacante.

Dodô manteve a crença de que um dia voltaria. Mas nos momentos mais difíceis, se agarrou à família e rezou por dias melhores.

— O pior era a incerteza do que poderia acontecer, não sabia qual seria o futuro. Mas tive fé em Deus e me agarrei aos meus filhos, minha família. Hoje, estou de volta — afirmou o atacante.

Aos 35 anos, Dodô continua sem saber qual será o seu futuro. Depois de tanto tempo longe, quer viver cada momento e provar que a sua contratação valeu a pena.

— Jogador tem que provar sempre. Quero jogar bem e ser um cara importante dentro do grupo. O mais importante agora é viver o presente. Quero ser lembrado no Vasco — declarou.

A história que ainda tem a construir no Vasco está marcada para sempre na memória do Botafogo. Foram 94 gols e três títulos: Taça Guanabara de 2006, Campeonato Carioca de 2006 e Taça Rio em 2007. E alguns capítulos sem final feliz. No episódio do doping, Tatiana, sua mulher, culpou o Botafogo. Mas tudo ficou no passado, sem ressentimentos.

— Ela quis defender o marido. Mas o que está gravado é o que fiz dentro de campo. E isso ninguém pode apagar. Sobre o que aconteceu extra-campo, não guardamos mágoas.

Ainda sem ritmo, Dodô já mostrou evolução de um jogo para outro. Se no primeiro foi substituído, contra o América jogou até o fim e quase marcou um gol.

— Eu já paguei a minha pena e estou sofrendo para voltar a jogar de novo. Se eu não quisesse passar por isso, pediria para jogar um pouquinho de cada jogo. Mas o Vasco precisa de jogadores que assumam a responsabilidade. E eu não vou fugir dela.

Fonte: O Globo

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