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NETVASCO - 16/01/2010 - SÁB - 19:43 - Ramon diz que está com saudade do Vasco: 'Não é demagogia'

Afastado pela diretoria do Internacional por não ter renovado o seu contrato até o fim de 2012, o lateral-esquerdo Ramon aproveitou o fim de semana de folga para assistir à estreia do Vasco, neste sábado, contra o Tigres do Brasil, em São Januário, pelo Campeonato Carioca. Chateado por não ter retornado ao clube para a temporada 2010, o jogador aceitou conversar com o GLOBOESPORTE.COM horas antes do primeiro confronto do time na temporada.

Na conversa, Ramon preferiu não falar sobre a atitude do Inter de afastá-lo da pré-temporada. Treinando em separado, o lateral-esquerdo evita comentar o futuro, mas a partir de janeiro de 2011 já pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe do Brasil ou do exterior. No bate-papo, ele falou do sentimento de não atuar na Colina e da ligação de sua família com o Vasco.

Como foi esse reencontro com os ex-companheiros e qual vai ser o sentimento de não poder atuar?

É o sentimento de saudade. Sou jogador do Inter e vim ao Rio para resolver alguns problemas pessoais, como a entrega do meu apartamento. A data coincidiu com a estreia do time. Acabei vindo aqui prestigiar, matar saudade e rever alguns companheiros. Pude encontrar o Caíque, com quem joguei em um clube da Bahia quando eu tinha 14 anos. Isso é muito bacana. Tenho um carinho grande pelo Vasco e queria prestigiar, mostrar a minha saudade e o amor que eu tenho pela torcida.

Como é escutar a torcida cantar e não estar em campo?

É uma situação ruim estar aqui e não jogar. Vim com o pensamento de que seria difícil. Vou ver todo mundo jogar e vai dar saudade. Vamos ver como eu vou me comportar nessa situação. Mas é muito difícil.

Você já deve ter assistido aos jogos em outra situação (lesão ou suspensão). Vai ser diferente?

É completamente diferente. Eu não poderia jogar por lesão ou suspensão, mas eu sabia que fazia parte do grupo. Hoje eu mal posso entrar no vestiário. Deus está no comando e o que tiver que ser vai ser.

O seu pai e o seu irmão estavam sempre próximos da delegação do Vasco no Espírito Santo. Como é a ligação da sua família com o Vasco?

É muito importante. É uma questão de amor. Isso não é demagogia, não sou mais jogador do Vasco. O futebol te proporciona uma coisa muito bonita que é a amizade. Isso sempre prevaleceu muito. Tive uma criação de boa índole e fiz amigos mesmo. Entrei no vestiário e recebi um abraço com um sentimento verdadeiro. Nada mais legal do que essa intimidade. O meu pai encontrava o pessoal, o meu irmão ia no ônibus para os treinos. Isso foi muito legal.

Como está a sua situação com o Internacional? Tem chance de voltar?

Estou treinando afastado por questões contratuais. Não queria isso. Eu tive que voltar para lá, queria jogar lá. Mas não quero entrar muito nessa questão. Estou feliz porque vim ver o jogo do Vasco e rever o pessoal.

Você hoje é vascaíno?

Não posso falar porque é muito pessoal. Se eu falar que sim, as pessoas vão falar que estou babando o ovo. Se eu falar que não, o pessoal vai falar que eu só penso em dinheiro, que sou mercenário. É melhor não falar. Tenho um carinho grande por essa torcida e tinha muito vontade de estar ali dentro.

Pensa em voltar ao Vasco?

Passa pela minha cabeça. Deus sabe o que faz. Às vezes, ele está me deixando lá para eu rever algumas coisas na minha vida, na minha carreira. Quem sabe quando eu estiver aqui de novo, eu não volte mais maduro, mais experiente.

Fonte: GloboEsporte.com

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