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NETVASCO - 09/01/2010 - SÁB - 00:18 - Rodrigo Caetano quer Libertadores e discorda de pesquisa do Datafolha

O ano de 2009 chegou ao fim e com ele um dos períodos mais dolorosos da história do Vasco. Muitos dizem que não comemoraram o título da Série B, já que não foi mais que obrigação o time ter subido como campeão. Outros discordam e chegam a afirmar que a Série B por mais dolorosa que tenha sido, serviu para um criar um novo Vasco, um Vasco mais transparente e comprometido. Com a Série B, houve quem se sentisse na obrigação de apoiar o Vasco de qualquer forma possível, seja ela através do programa de sócios “O Vasco é meu”, seja comprando camisas, freqüentando os estádios, enfim apoiando como achava melhor o coração vascaíno.

Eis que surge 2010 e com ele toda uma preocupação. Estamos com um time competitivo e há a possibilidade de termos nosso CT próprio pela primeira vez na história. A venda de alguns jogadores e a ida de alguns que nos foram emprestados trouxe um inicio de ano desconfiado. Metade da torcida acredita, metade desconfia, porém todos torcem pela mesma causa: um ano de títulos e glórias para o Vasco. Ninguém melhor para responder certas perguntas do que alguém da diretoria. Nessa pré-temporada o Vasco novamente veio ao Espírito Santo e eu tive a oportunidade de entrevistar algumas peças importantes de 2010. Entre muitas entrevistas a que mais me chamou atenção foi a do Rodrigo Caetano, simplesmente por transparecer humildade, seriedade e verdade em um olhar.

Na nossa entrevista, ele expressou sua opinião sobre alguns assuntos que durante o início da semana causou um certo desconforto nos vascaínos. Ele disse o que pensa sobre 2010, sobre o impasse do empréstimo do Ramon e sobre a construção do nosso CT. Foi uma entrevista bem sincera e com perguntas que todos nós, vascaínos, já nos fizemos alguma vez nesses últimos dias.

Rodrigo, você apostou no Vasco em um momento difícil, quando você poderia continuar no Grêmio ou até mesmo ir para outro clube. O que te fez apostar no Vasco, logo na Série B?

O projeto que me foi apresentado do Vasco na Série B me motivou bastante. Era um projeto desafiador e eu gosto de desafios, pelo prazer de vencê-los! Além do mais, já estava há 4 anos no Grêmio e minha imagem acabaria ficando muito ligada ao Grêmio. Eu seria visto sempre como um funcionário do Grêmio. Eu buscava uma valorização, sempre soube que o mercado que eu atuo iria crescer bastante. Eu sempre desejei ser um executivo do futebol.

Então você não se arrepende de ter vindo para o Vasco?

De forma alguma, foi um projeto que eu acreditei e que deu muito certo.

Ano passado a diretoria apostou no Dorival. Esse ano no Mancini. A torcida esperava um técnico renomado e com vários títulos no currículo. Existiu uma dificuldade financeira ou até mesmo de imagem do clube para a vinda de um técnico de “ponta”?

De forma alguma. A nossa aposta em técnicos e até mesmo jogadores não tão conhecidos é exclusivamente estratégica. Queremos dar oportunidades para novas pessoas, queremos pessoas que aprendam e cresçam no Vasco, pessoas que se doam ao clube. Talvez se trouxéssemos jogadores super estrelados ou técnicos idem, teríamos pessoas que veriam o Vasco apenas como um em sua carreira, que se vislumbraria muito fácil e que o Vasco seria apenas um clube. Ao trazermos jogadores menos conhecidos, porém tão talentosos como outros, temos a oportunidade de ensinar que o Vasco é muito mais do que um simples clube.

Com a nova gestão, com o empenho de todos da diretoria, pode-se afimar que o Vasco está iniciando um novo ciclo vitorioso? O que a torcida pode esperar do Vasco para 2010?

Eu posso afirmar que o nosso próximo passo é a Libertadores. Nossa meta maior esse ano é nos classificarmos para a Libertadores, seja através da Copa do Brasil, ou do Brasileiro, mas nossa meta é nos classificarmos. O Vasco precisa disso, precisa se mostrar mais no cenário internacional. O Vasco é grande desde a sua essência, um clube com tanta história, tanta tradição e tantos torcedores, jamais pode ficar tanto tempo longe do cenário internacional.

Essa semana o Datafolha divulgou uma pesquisa a qual dizia que o Vasco perdeu torcedores nos últimos 2 anos e que hoje o Rio de janeiro conta com apenas 13% de torcedores na capital. Você acredita quem em 2 anos o Vasco tenha perdido cerca de 300 mil torcedores?

Olha eu soube dessa pesquisa e acho que tem algo errado, pois ano passado se eu não me engano, fizeram uma pesquisa em São Paulo sobre as maiores torcidas e o Vasco ficou em terceiro lugar, atrás apenas do Flamengo e do Corinthians. Então acho essa pesquisa divergente em alguns pontos, acho ainda mais difícil esses dados estarem corretos, pois ano passado foi a prova viva de que os sentimentos ressurgiram e que o fenômeno Vasco é uma potência, pois em um curto espaço de tempo, conseguimos muitos sócios e cadastrados e principalmente, lotamos todos os jogos em que foi preciso. Só por isso já se pode ver que o Vasco não perdeu torcedor, e sim ganhou muitos.

A torcida do Vasco se identificou muito com o Ramon. Como realmente está a situação do Ramon no Vasco? A torcida ainda pode ter alguma esperança, ou podemos desistir?

A minha posição é de muita esperança. A vinda do Ramon ainda é possível. Nós fizemos uma proposta. O Inter infelizmente não aceitou. Cabe ao Inter liberá-lo. Não podemos fazer nada, pois existe um vinculo com Ramon e o Inter, mas a partir do momento em que o Ramon estiver livre, ele poderá voltar ao Vasco. As portas do Vasco sempre estarão abertas para ele, independente da época. O Ramon foi um jogador que marcou muito, era um jogador que vibrava e brigava pela bola dentro de campo, pôs isso em tão pouco tempo e virou ídolo no clube. Eu realmente espero tê-lo novamente conosco. Sempre gostei do futebol dele. Inclusive foi uma aposta minha. Eu o chamei e foi uma aposta muito certa.

E como anda a situação do CT do Vasco hoje? Existe a possibilidade de termos ainda esse ano alguma novidade?

Sobre o CT sei muita pouca coisa. Isso é com o Roberto, porém o que eu sei é que temos verbas, temos recursos suficientes para construí-lo. O único problema é o espaço, o terreno. É muito difícil construir no Rio hoje, existem muitas pessoas empenhadas nessa idéia. O nosso presidente tem dado uma total atenção a esse assunto. Temos o apoio do governo do Rio, então acho que em um breve espaço de tempo, teremos notícias positivas sobre isso.

Trazer o Vasco ano passado para fazer a pré-temporada no Espírito Santo foi uma idéia que deu certo. O Vasco aposta na paixão da torcida capixaba para começar muito bem o ano?

Com certeza. A nossa primeira vez aqui foi realizada através de um convite do Geovani. Vimos no ano passado como o Espírito santo é vascaíno e como foi bom para nós e para os nossos jogadores termos iniciado o ano aqui. Então quando saímos ano passado daqui, firmamos um compromisso de voltamos esse ano. Estamos cumprindo nosso trato, e vir ao Espírito santo é sempre certeza de carinho dos capixabas.

Então pode-se dizer que o Espírito Santo é um Estado que tem a cara do vasco?

Sim, podemos afirmar isso, pois existem mais ou menos 1 milhão de torcedores aqui no Espírito Santo. Um Estado com esse número de torcedores jamais perderá a identidade vascaína. Então o Espírito Santo é vascaíno!

Existe uma possibilidade de vinda para ano que vem?

Não posso afirmar nada ainda, porém tudo é possível. Hoje diria que talvez voltemos ano que vem.

Deixe um recado final para os leitores do Semprevasco.

Continuem apoiando, incentivando e acreditem que o Vasco irá longe. O Vasco hoje tem pessoas comprometidas com o clube e com cada um dos seus torcedores. Queremos o melhor sempre para o clube de imensa torcida. Queremos que essa torcida seja muito feliz brevemente.

Fonte: Coluna Sue Araújo - Semprevasco - http://www.semprevasco.com

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