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NETVASCO - 16/12/2009 - QUA - 14:41 - Flávio Oliveira, novo preparador físico, diz que futebol não é esporte sadio

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Flávio de Oliveira, novo preparador físico do Vasco, conta um pouco da sua história no futebol:

“Há 18 anos eu sou profissional. Comecei no América de Rio Preto, rodei o interior de São Paulo. Fiquei muito marcado no São Caetano, aquele auge do São Caetano. Na final da João Havelange eu estava, de 2000. Trabalhei cinco anos no São Caetano, fiquei seis meses no Atlético Paranaense, quatro anos no Japão. Retornei para o Grêmio, onde eu conheci o Rodrigo Caetano. esse ano eu trabalhei no Corinthians, no Santos, no Sport, agora estou vindo para o Vasco. Estou muito contente pela oportunidade que o Rodrigo e a direção me deram. Estar trabalhando novamente com o Vágner é um prazer, é uma satisfação. É um amigo, um profissional de quem eu sou suspeito de falar.”

Como o desafio de preparar um clube grande como o Vasco é encarado por Flávio?

“Com muita alegria. Eu, graças a Deus, estou trabalhando em equipes de ponta. Esse ano, tive a oportunidade de trabalhar com o Ronaldo, que foi uma experiência maravilhosa. É uma satisfação e um desafio trabalhar em equipes de ponta no Brasil. A cobrança, a exigência são muito grandes, é vencer, vencer e vencer. A gente sabe que a preparação é pequena, quase inexistente, mas é assim que funciona o calendário brasileiro. A gente tem que se virar para botar os caras para correrem.”

Estilo de trabalho:

“Sou vibrante, sou guerreiro, sou companheiro. Respeito muito o atleta como ser humano, não como máquina. Sei das limitações do atleta profissional. O futebol não é um esporte sadio. No Brasil , não é sadio, mas a gente sabe da exigência e da cobrança que é trabalhar em times de ponta. A gente vai trabalhar de uma maneira integrada, de uma maneira bem inteligente, bem dinâmica, para dar a melhor condição para o atleta render.”

Flavio conhece Celso de Resende, preparador anterior do Vasco?

“Conheço o Celso, sei da capacidade dele, da equipe de juniores. Sei o profissional que ele é. Foi muito bem feita a preparação. Deve mudar algum aspecto da sequência. Já conversei com o pessoal da preparação física, dos fisiologistas que já são parte do clube há muito tempo. O tempo é pequeno, não dá para você fazer nada. Então, a gente vai trabalhar de uma maneira bem integrada, a parte física, técnica, tática, psicológica. Não vejo separados esses aspectos do jogo. Tudo o que não é do jogo eu não faço. Eu faço o que é do jogo. Eu treino o jogo junto com o Vagner. É uma dinâmica interessante, ainda nova no Brasil. Dependendo do treinador, tem algumas restrições, mas a gente procura interagir de uma maneira bem inteligente. A gente espera que o pessoal encaixe e aceite bem essa metodologia.”

Pouco tempo de preparação:

“Não dá para se fazer nada. A gente pega um lastro muito grande, do ano passado, que são atletas de ponta, de excelência. Ainda vai readaptar. Ainda do ano passado, começar fazendo o atleta crescer. Depois que começa, também é muito complicado. Tem a logística de jogos, a dinâmica. Vai ter que ter muito feeling, muito feedback do atleta para a gente fazer os caras andarem. E eles vão andar , podem ter certeza.”

Fonte: Supervasco (transcrição)

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