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NETVASCO - 28/11/2009 - SÁB - 21:50 - Camisas de jogo do Vasco vão parar no camelô; Diretoria promete investigar

Um despretensioso cartão oferecendo camisas de clubes chegou à redação do ‘Ataque’ com o sugestivo título: ‘Só original’. O endereço apontava um discreto box da Uruguaiana onde é possível comprar camisas oficiais do Vasco, Flamengo e Fluminense.

A pequena loja faz a festa de diversos vascaínos que sonham vestir a mesma camisa usada pelos jogadores nas partidas, com direito a numeração e o nome nas costas pelo valor de R$170. Um atrativo maior do que o encontrado nas lojas oficiais, que só revendem a camisa 10, a única colocada à venda pela Penalty, fornecedora do material esportivo do Vasco. Tudo seria perfeito se o negócio não fosse ilegal, e mantido graças ao desvio de mercadorias dos clubes.

Não foi difícil comprar uma camisa preta de manga comprida do Vasco, curiosamente o único modelo que nunca foi colocado à venda no mercado e só é fornecida pela Penalty ao departamento de futebol do clube. Pior que isso é que a camisa veio embalada em um plástico da própria Penalty, com uma etiqueta e o nome do jogador onde se lia escrita à caneta duas letras, ML, manga longa.

Ao ser perguntada se havia outras camisas, uma funcionária da loja respondeu: “Tenho hoje de 10 a 15 camisas oficiais fechadas no plástico, com numeração e tudo. Só não tenho a do Carlos Alberto e do Elton, que acabaram. Quando chega, acaba logo”, respondeu a vendedora, que tentou empurrar camisas de jogadores reservas. Após ter a certeza de que a camisa era oficial, a compra foi paga com cartão de crédito.

De posse da prova da irregularidade na mão, o ‘Ataque’ foi investigar por que as camisas que deveriam estar no almoxarifado do Vasco foram parar no camelô. O esquema é antigo e já ocorria antes de a Penalty assinar patrocínio com o Vasco.

Uma fonte garantiu que na época em que a Champs, antiga fornecedora, era acusada de não entregar os uniformes ao Vasco, um intermediário tentou revender a várias lojas na Zona Sul uma quantidade de camisas suficiente para encher uma Kombi. Na mesma época, a Champs se defendeu garantindo ter entregue mais de 10 mil peças, entre uniforme oficial e acessórios, estimados em R$ 1,3 milhão. Após um tumultuado rompimento de contrato, hoje a empresa cobra na justiça ressarcimento.

Mas o desvio de material voltou a acontecer desde que o Vasco estreou a nova camisa da Penalty no jogo contra o ABC-RN, no dia 17 de julho.

Pelo volume de camisas que são revendidos no camelódromo, o número desviado em 27 rodadas pode chegar a mil. Em uma estimativa por baixo, levando em consideração o preço, R$ 170, algum gaiato pode ter faturado R$ 170 mil nos últimos quatro meses. As camisas da Uruguaiana não fazem parte da cota extra dada aos jogadores.

Diretoria vai apurar a denúncia

Apesar de oferecer aos compradores as camisas dos principais jogadores vascaínos, o maior montante vem das camisas com a numeração dos reservas. Justamente aqueles que menos usam o uniforme nos dias de jogos.

Rodrigo Caetano, executivo do Vasco, garantiu que vai apurar as supostas irregularidades. “Nós partimos do princípio que está tudo correndo bem de acordo com os relatórios que recebo. Se houver necessidade, medidas serão tomadas”.

Já a diretoria da Penalty preferiu se pronunciar após a publicação da matéria.










Fonte: O Dia

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