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NETVASCO - 01/11/2009 - DOM - 20:52 - Mandarino e Dorival falam sobre a polêmica pontos corridos x mata-mata

Uma das maiores vítimas de mata-matas, ao perder nos pênaltis, invicto, o título de 1977 para um São Paulo com 10 pontos a menos, o Atlético tem razão de sobra para defender os pontos corridos. “O futebol já andou muito para trás. A fórmula atual valoriza a organização, o planejamento. A ordem da TV tem limite. Se ela quer pagar mais pelo Brasileiro, que pague, desde que sejam mantidos os pontos corridos. Já procurei o presidente do Clube dos 13 e vamos continuar lutando por isso”, diz o presidente Alexandre Kalil.

“A atual fórmula premia a sequência de trabalho e a qualidade técnica. Demoramos tanto para conseguir implantá-lo e temos de mantê-la”, diz o técnico Celso Roth. Para o experiente armador Ricardinho, a edição deste ano não deixa dúvidas. “É a forma mais coerente de disputa. Todos começam com chances iguais e o melhor é premiado.”

Primeiro campeão pelo sistema, em 2003, o Cruzeiro o defende. “Se necessário, vamos trabalhar contra os que propõem a volta do mata-mata. Os pontos corridos premiam, por justiça, os melhores. Num mata-mata, podemos condenar 12 clubes, que não conseguirem a classificação, a três meses sem atividades”, lembra o presidente Zezé Perrella.

O técnico Adílson Batista apoia. “É questão de justiça. Quem pratica o melhor futebol fica com o título. Como na Europa. É bom para jogadores, técnicos, clubes, árbitros e, principalmente, os torcedores.” O armador Gilberto também é favorável. “Se dá certo em qualquer parte do mundo, é o melhor. Já imaginou o campeão do turno enfrentar o do returno e decidir o título? Como ficam os melhores ao longo da competição?”

OUTROS ESTADOS

Tricampeão pelo São Paulo, o hoje técnico do Palmeiras, Muricy Ramalho, reclama. “O Brasileiro nunca está satisfeito. Nós, que trabalhamos com isso todo dia, não fomos consultados. Nossa opinião não vale. Se muda, você tem de aceitar e ficar na sua, para não se aborrecer. Do jeito que fizerem, vamos ter de jogar.”

No Corinthians, o treinador Mano Menezes prefere os pontos corridos. “A fórmula fez com que abandonássemos a característica de achar que dá para resolver tudo depois, por um milagre. Fez bem para o futebol brasileiro.” O são-paulino Ricardo Gomes vai na mesma linha. “Não concordo com quem diz que não é emocionante. Basta ver esta reta final, com a maioria das equipes almejando alguma coisa.”

Para o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, “não é hora de falar em novo formato”. A diretoria tricolor foge do assunto até para evitar a impressão de tentativa de virada de mesa, caso a degola se confirme. Também ameaçado pela queda, o Botafogo fica em cima do muro. “É preciso levar em consideração o ganho técnico, de público e competitividade, mas também analisar a questão financeira. Precisamos fazer um grande debate e pegar números, dados e estatísticas. Talvez até exista um terceiro modelo”, diz o presidente Maurício Assumpção.

O vice-presidente de futebol do Vasco, José Hamilton Mandarino, defende discussão mais ampla. “É preciso avaliar o melhor para os times financeiramente. E a Globo tem colocado justamente isso: o mata-mata permite aos clubes um resultado econômico maior.”

A cúpula do Flamengo prefere o mata-mata. “Acho mais justo que se classifiquem às finais os dois primeiros do turno e os dois do returno”, afirma o vice de futebol, Marcos Braz. O técnico Andrade, não. “Com o ponto corrido, o ano termina com todos jogando e ninguém desempregado. No mata-mata, o campeonato acaba mais cedo para muitos clubes e alguns técnicos podem perder o emprego. E eu não quero isso.”

O vascaíno Dorival Júnior assina embaixo. “Pontos corridos privilegiam o melhor.” Cuca, do Flu, também. “É um sistema que premia quem melhor se prepara e se planeja.” Estevam Soares, do Botafogo, é radical: “É um assunto que nem deveria ser falado. Demoramos anos para organizar um campeonato por pontos corridos, que é mais justo”.

Fonte: Estado de Minas

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