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NETVASCO - 03/09/2009 - QUI - 14:28 - Tempo técnico obrigatório promete ser a grande inovação do Estadual 2010

Não é só em São Paulo que Campeonato Estadual traz mudanças que tentam inovar nas regras do futebol. A idéia de Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e da Comissão de Arbitragem (Coaf-RJ) é implantar, já no Carioca de 2010, o tempo técnico obrigatório. Ao contrário da parada técnica utilizada no Campeonato Paulista, na qual os treinadores faziam uma solicitação ao árbitro a qualquer momento da partida, a intenção dos cariocas é definir um momento certo para o tempo técnico.

E quem vem acompanhando os jogos das Séries B e C do Campeonato Carioca já está testemunhando estas mudanças. Nestas duas competições, o tempo técnico obrigatório começa após a primeira paralisação depois dos 20 minutos de cada tempo. É então que os treinadores têm dois minutos para passar instruções aos seus atletas. A aceitação tem sido tão grande que a novidade já é dada como certa no Carioca do ano que vem. O único empecilho é a transmissão dos jogos para a televisão, que pode ser prejudicada.

"A aceitação dos treinadores é total. O futebol é o único esporte coletivo no qual não há parada técnica, e acho que devemos sempre quebrar os paradigmas, como aconteceu com o vôlei recentemente. No que depender da Ferj e da Coaf-RJ, a mudança vai começar no Carioca. Nosso único temor é que a emissora responsável pela transmissão reclame da modificação, mas acreditamos que não haverá problema", disse Jorge Rabello, presidente da Coaf-RJ. Ele também explicou que há uma leve diferença entre o tempo técnico obrigatório e a parada técnica realizada em alguns outros esportes.

"Muitas pessoas questionaram a mudança alegando que não haveria necessidade do tempo técnico no inverno, por exemplo, mas o objetivo não é descansar os atletas. A intenção é a melhoria do espetáculo, pois é um momento no qual os treinadores podem passar instruções aos atletas e mudar a cara do jogo. E a aprovação nas Séries B e C do Carioca é unânime, todos gostaram da inovação", garante Rabello. Ele também explicou a razão da escolha dos 20 minutos como momento para o tempo obrigatório.

"Às vezes nos perguntam a razão de termos escolhido os 20 ao invés dos 15 ou dos 25. Nossa decisão foi tomada após um estudo no qual concluímos que, aos 20 minutos, o atleta já está plenamente aquecido e posicionado taticamente na partida. Por isso, o treinador já tem uma noção melhor de como deve mexer na equipe", explicou.

Fonte: SRZD

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