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NETVASCO - 31/08/2009 - SEG - 10:35 - Confira entrevista de Fernando Prass ao GloboEsporte.com

Estrela no modesto União de Leiria, de Portugal, entre 2005 e 2008, o goleiro Fernando Prass tinha um objetivo na carreira: ser ídolo em um clube grande da Europa ou do futebol brasileiro. Aos poucos, as conversas que tinha com a esposa e com os amigos de marcar época em uma equipe de massa começa a se tornar realidade. Atual camisa 1 do Vasco e adorado por dez a cada dez vascaínos, o jogador começa a entender o que é atuar em São Januário.

- Não esperava ver a torcida do Vasco lotar o estádio em Brasília e colocar a torcida do Brasiliense no cantinho dos visitantes. Isso foi fantástico – disse Fernando, de 31 anos.

Revelado pelo Grêmio, em 1998, Fernando teve poucas chances de se firmar nos profissionais. Uma lesão, que o afastou por 11 meses da equipe, o colocou como sexta opção do time de juniores. Fato que acabou o afastando do Tricolor gaúcho.

- Foi o pior momento da minha carreira. Eu tinha 18 para 19 anos e voltei no meu último ano de juniores como o sexto goleiro do time. Foi difícil, mas consegui recuperar o meu espaço antes de sair – revelou o atual camisa 1 do Vasco, que é o goleiro menos vazado das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, com apenas 13 gols sofridos.

A partir daí, a carreira do jogador começou a decolar. Primeiro, uma passagem pelo Francana. Posteriormente, uma campanha vitoriosa no Vila Nova. De Goiânia, Fernando seguiu para o Coritiba, onde se tornou um dos ídolos dos torcedores. O sucesso chamou a atenção dos portugueses, que o levaram para o Leiria, em 2005.

Agora, quatro anos depois, após 21 jogos na Série B, quatro pela Copa do Brasil, um amistoso e apenas 17 gols sofridos, menos de um por partida, Fernando Prass ainda não se considera um ídolo da torcida do Vasco. Para ele, apenas as conquistas em São Januário podem torná-lo querido pelos fanáticos vascaínos.

- É um sonho, mas ainda falta muita coisa – admitiu Fernando, pai dos gêmeos Caio e Helena, de dois anos.

Confira a íntegra do bate-papo, em São Januário:

GLOBOESPORTE.COM: Essa é a melhor fase da sua carreira?

FERNANDO PRASS: Às vezes, as pessoas não entendem quando comento essa coisa de melhor fase da minha carreira. No Coritiba, eu tive fases maravilhosas, mas não se dá atenção ao futebol que é apresentado na região sul. Fiz campeonatos maravilhosos, mas raramente eram comentados. No Rio de Janeiro, você tem uma exposição muito grande. Tenho vários amigos que moram fora do Brasil, na Espanha, na Itália, e eles têm me ligado comentando as minhas atuações no Vasco. Sinal de que o futebol do Rio de Janeiro é mais visto no exterior.

Por todos os lugares que você passou você deixou a sua marca e saudade nos torcedores. Em suas passagens por Curitiba e Goiânia, os torcedores de Coritiba e Vila Nova ainda o veneram. Por que acha que isso ocorre até hoje?

Onde eu joguei ganhei títulos e isso marca muito o torcedor. O Vila Nova não ganhava um título há tempos e ganhou. No Coritiba foi a mesma coisa. O time não vencia e fomos campeões. Fiquei surpreso quando os torcedores do Vila gritaram o meu nome. Fiquei esperando um palavrão logo em seguida, mas realmente eram aplausos (risos).

Como você vê essa chance de ser ídolo do Vasco?

O meu sonho sempre foi jogar em um time de ponta. Não foi na Europa, mas foi no Brasil, perto da minha família. Estou realizando esse sonho. Aqui no Brasil a coisa é mais viva. A torcida é incrível. Igual ao povo brasileiro não tem.

E como é o contato com os torcedores do Vasco nas ruas?

É legal jogar no Vasco. As pessoas te param na rua e o que eu mais gosto de ouvir é quando o torcedor te cumprimenta e diz que voltou a ter orgulho de vestir a camisa do time. Isso mexe comigo.Trazer esse orgulho de volta é muito bom. Nunca vi algo como vi em Brasília. A nossa torcida era maior do que a deles.

E quando o Fernando Prass não está em campo. O que costuma fazer com a família?

Antes de ter os filhos, eu ia muito ao cinema e viajava muito com a minha esposa. Quando eu estava na Europa, viajei muito com ela. As cidades eram próximas umas das outras e a viagem mais longa durava seis horas de carro. Com o nascimento dos meus filhos, os programas passaram a ser outros. O último passeio que nós fizemos foi uma ida ao jardim zoológico. Um passeio bem família.

Você falou de cinema anteriormente. Qual o filme que mais te marcou?

Adorei o filme Sonho de Liberdade. Ele me marcou muito por conta da determinação do personagem principal. Ele cavou o túnel dentro da cadeia e saía com as pedras dentro do bolso. Muito bacana.

E o que não sai do seu “toca-discos”?

Gosto muito de Nando Reis, Ivete Sangalo, Titãs e Roberto Carlos.

Roberto Carlos? Não é um tipo de música comum entre os jogadores, não acha?

É verdade. Acredita que até tentei ir ao show do Roberto Carlos, mas os ingressos tinham acabado? Comecei a gostar de Roberto Carlos porque esses grupos mais novos começaram a regravar canções dele. Você passa a ter um contato maior e a gostar de suas músicas.

Além de cinema, música e futebol, você costuma acompanhar os noticiários? Costuma estar inteirado na parte política do país?

Eu até deveria acompanhar mais a política brasileira, mas me dá uma angustia muito grande. A política me deixa triste. Cada vez que você mexe em alguma coisa, fede mais, aparecem mais podres. Tenho acompanhado mais o que tem passado nos noticiários.

Fonte: GloboEsporte.com

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