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NETVASCO - 29/07/2009 - QUA - 20:47 - Em artigo, ex-vice José H. Coelho dispara contra administração Dinamite

Em artigo publicado no site Supervasco, o ex-vice-presidente de marketing do Vasco José Henrique Coelho faz uma série de afirmações em relação à administração do presidente Roberto Dinamite no Vasco. O artigo pode ser lido neste endereço.

José Henrique Coelho

Presidente do Movimento Unido Vascaíno (MUV) e ex-vice de marketing do Club de Regatas Vasco da Gama.

Terça-feira, 28 de julho de 2009

"O Vasco é do Presidente - cabo eleitoral, cunhado e genro

O Vasco é Meu!

Foi pra isto?
Durante cinco anos apontei as falhas e falcatruas da administração anterior porque confiava que poderíamos fazer as reformas no clube. Posso afirmar inúmeras vezes que não organizamos o MUV para trocar Mirandas por Oliveiras. Por isto, quando vi a contratação de parentes, de “por foras”, de recibos avulsos, de doações de ingressos, de orçamentos e balanços fraudados e de irresponsabilidade financeira para com o clube, resolvi sair.

Agora temos mais.

O Presidente do Vasco, o “Sarney” e o PMDB continuam achando normal empregar os seus parentes; o seu cabo eleitoral, no clube ou em seu gabinete como deputado. Imagino que o presidente atual chegou à mesma conclusão que o presidente anterior e assim proclamou a campanha de marketing: - O Vasco é meu.

Primeiro Cabo Eleitoral

Por isto que o presidente também empregou na folha do clube, já que agora é dele, um primeiro “cabo eleitoral” de seu gabinete, Sr. Gelson Araújo. Este empregado nada produz para o clube. Sequer cumpre expediente lá. É visto apenas em dias de jogos e trata dos assuntos parlamentares do deputado, por apenas R$ 4 mil por mês, ou cerca de 200 sócio-torcedor ou um pouco menos nas outras categorias da campanha O Vasco é Meu, por mês. De que adianta a administração realizar o recadastramento de empregados, como se fez, se quando encontra este caso e não tem poder para fazer nada? Como administrar o Vasco diante desta política antiga de que o Vasco é do presidente? E os conselheiros, o que acham disto? O ano de 2010 será ano eleitoral, quantos assessores o presidente vai colocar na folha de pagamentos do Vasco?

Durante estes 12 meses além do cunhado do presidente já ter faturado mais R$133 mil para atender telefones, tomar nota de recados, fazer a agenda de compromissos, servir água e cafezinho, um outro cunhado, o “fotógrafo”, foi levado pelo presidente, as nossas custas, para tentar mais uma cavadinha de emprego no marketing, quando o clube passou a pré-temporada patrocinada no Espírito Santo e sequer teve recursos para levar a equipe da assessoria de comunicação adequada, mas não foi admitido.

O que vale mais, um genro ou um cunhado?

Está agora em curso o desenvolvimento da GenroTUR. O genro do presidente não é empregado do clube. Pessoa educada e de fala pausada, esta lá tratando do “seu ganha pão” e também da filha do presidente. O seu negócio é tratar de todas as hospedagens, transfers e alimentação da equipe de futebol e funcionários do clube em viagens e nas concentrações. Um privilégio para o genro. O que os vascaínos não sabem é que por isto a sua empresa LocaFlat recebe 20% do valor total dos serviços realizados. Quando se toma cerveja no hotel da concentração, quando se comemora um aniversário na concentração, a cada almoço e janta no hotel, quando alguns convidados fazem suas refeições na concentração, o genro recebe 20% sobre o valor dos serviços prestados. O valor gasto na concentração em hotéis durante o Campeonato Carioca variou entre R$6 mil e R$8 mil por evento. Assim tendo em vista que o campeonato teve 16 jogos, o genro faturou algo em torno de R$ 22 mil no “Carioca”.

Pela Copa do Brasil faturou também.

Além da concessão pelo sogro deste serviço, ele também fatura mais 20%, mensalmente, sobre o aluguel dos apartamentos dos empregados do departamento de futebol que vieram de fora do Rio. Como o valor dos alugueis dos quatro imóveis estava em torno de R$25 mil por mês, todo o mês caem na conta do genro mais R$ 5 mil reais, só por conta de ele ter “encontrado” um lugar para nossos homens do futebol morar. Muitos destes serviços no passado eram realizados pela secretária do departamento de futebol.
Agora o genro recebeu uma terceira concessão do sogro: - a operação de pacotes de viagens para acompanhar o time de futebol. Primeira escala Salvador. A antiga “GTI dos amigos do Eurico e Paulo Reis” mudou de nome para “LocaFlat do Dinamite”, nomes trocados, mas procedimentos iguais. O MUV era contra estes “negócios de família” e eu continuo sendo.

Nada de negociações com a CVC, Marsans ou Pallas, empresas lideres. Vamos mesmo é de GenroTur.

Bolsa-Viagem
O presidente criou após o início do campeonato o programa de assistência Bolsa-Viagem. Os conselheiros bem comportados, aqueles que apóiam tudo que o presidente faz, o protegem, o defendem e ainda colocam faixas em sua homenagem nas grades do clube, ganham uma viagem grátis com todas as mordomias para ver os jogos do Vasco fora do Rio acompanhando o time, “mas é um conselheiro de cada vez”! Os dezenove conselheiros com melhor comportamento já estão sendo premiados. O “chefe de Delegação”, aquele que trabalha mesmo, continua indo também.

Enquanto todos os vascaínos se esforçam para ajudar o clube, seja comprando a camisa “O Sentimento não pode parar”, seja indo aos jogos pagando ingresso, seja ouvindo pedidos de doações para as mais diversas associações e entrando como sócio do clube, o presidente e seus conselheiros defendem que “O Vasco é Meu”."

* As informações, notícias e opiniões expressadas neste espaço são de inteira responsabilidade do colunista.


Fonte: Supervasco

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