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NETVASCO - 16/07/2009 - QUI - 22:53 - Basquete: Supervisor sugere cautela quanto a formação de equipe

O sucesso da primeira edição do Novo Basquete Brasil (NBB) atraiu a atenção de antigos protagonistas da modalidade no país. Motivados pela grande exposição que o campeonato recebeu da mídia, clubes como Palmeiras e Vasco pretendem reativar suas atividades no basquete. Mas estas equipes devem encontrar resistência dos atuais participantes da competição, que temem a ação de "aventureiros".

O primeiro NBB contou com a presença de 15 equipes. Organizadora da competição, a Liga Nacional de Basquete sinalizou que não deverá abrir novas vagas para a próxima edição do torneio. A entidade pretende manter o número de participantes entre 15 e 16 times, e dará prioridade para os 19 clubes sócio-fundadores.

"A ideia é não aceitar a inscrição de quem esteja fora da LNB", disse o presidente da entidade, Kouros Monadjemi. "A questão da entrada é complexa, pois a prioridade é das 19 equipes que apostaram na criação da liga e que estiveram conosco desde o começo".

A esperança da participação de Palmeiras e Vasco reside em uma possível desistência dos sócio-fundadores em montar uma equipe para a próxima temporada. Dos 19 membros da LNB, Iguaçu, Londrina, Ulbra e Uberlândia abriram mão de participar da primeira edição. Já Limeira, que ficou em quinto lugar no torneio, anunciou o fim de suas atividades e comunicou oficialmente a entidade de que não estará no próximo NBB.

"Os membros da LNB tem até o dia 15 de agosto para definirem se vão ou não participar da próxima edição do NBB", comentou Kouros. "Se não atingirmos 15 ou 16 inscrições, por causa da falta de patrocínio de algumas equipes, podemos avaliar a entrada de novos clubes, levando em conta uma série de critérios. Temos que ver que time eles estão montando, se têm condições de participar. Não queremos uma equipe que entre nesse ano e que possa desistir na edição seguinte".

Campeão brasileiro de 1977, o Palmeiras quer mostrar que seu projeto não é "aventureiro". O clube já anunciou que montará uma equipe profissional, independentemente de conseguir uma vaga no próximo NBB. "A retomada do basquete no clube é um desejo pessoal do presidente [Luiz Gonzaga] Belluzzo", disse Ronaldo Aguiar Faria, diretor da modalidade. "Queremos retomar o esporte no clube, mas entre nós mesmos, sem parceria com outro clube. Se não for possível no NBB, será no Campeonato Paulista".

PARCERIA PODE SER SOLUÇÃO

Se o Palmeiras aposta na montagem de uma equipe própria, o Vasco pode partir por um caminho diferente. Bicampeão brasileiro em 2000 e 2001, o clube estuda uma parceria com o Iguaçu, que pertence aos quadros da entidade, mas não tem condições de montar um time sozinho. Para isso, espera receber a ajuda de seu novo patrocinador, a Eletrobrás, que também apoia a Confederação Brasileira de Basquete e a própria LNB.

"O contrato [com a Eletrobrás] não prevê nenhuma verba especifica para o basquete. Na verdade, existe um quantia destinada aos esportes olímpicos, mas ela não é muito significativa a ponto de criar um time de basquete no NBB", disse Bruno Carvalho, supervisor de esportes olímpicos do Vasco. "Temos que ser cautelosos para entrar em uma competição como essa. Não podemos cometer nenhuma loucura".

Além do Vasco, o Iguaçu consultou o Botafogo sobre a possibilidade de formar uma parceria. O clube espera que o sucesso da participação do Flamengo na primeira edição do NBB motive os demais "grandes" do Rio de Janeiro a investir no basquete.

"Seria muito importante que houvesse clássicos de equipes do Rio de Janeiro no campeonato. Isso estimula e atrai os torcedores", comentou Keller Borges Cardoso, vice-presidente do Iguaçu. "Uma cidade como o Rio não deveria ter apenas o Flamengo e o Iguaçu como equipes no NBB. Mas, por causa da decadência do esporte nos últimos anos, não existe muito interesse na modalidade.

"Vejo a entrada desses clubes [ligados ao futebol] com um pé atrás. As equipes que quiserem participar tem que mostrar um comprometimento", disse o diretor de basquete do Brasília, Jorge Bastos. "Senão vem um aventureiro, consegue patrocínio para uma temporada e no ano seguinte vai embora. Não é isso o que queremos para a liga".

Fonte: UOL

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