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NETVASCO - 19/05/2009 - TER - 23:43 - Eurico fala sobre Série B, protesto, eleições, Copa do Brasil e C13

Declarações do ex-presidente do Vasco e atual líder da oposição na política do clube Eurico Miranda ao programa "Casaca no Rádio" da última segunda-feira (18/05):

VASCO VOLTAR À SÉRIE A SER OBRIGAÇÃO

"Aquilo que já foi dito aqui, que o Vasco voltar à primeira divisão é obrigação, não tem que fazer comentário nenhum sobre isso. Tudo que ocorrer é absolutamente normal, porque não há termo de comparação. Não se pode comparar Vasco com os outros clubes que estão disputando a segunda divisão. Aliás, eu me recuso a fazer qualquer comentário, porque eu já disse que Vasco não é segunda divisão. É um pesadelo. Eu só vou voltar a comentar qualquer coisa sobre time de Vasco quando o Vasco estiver e voltar. Acho que efetivamente isso vai acontecer, porque só uma hecatombe é que leva o Vasco a não voltar. Com todos os resultados imprevisíveis no futebol e etc, não tem como o Vasco não voltar à primeira divisão. A não ser que eles passem a cometer erros tão grandes, não relativo a jogador ou etc. Na gestão do futebol e na gestão do clube como um todo, que vão influir diretamente no rendimento do que possa acontecer e isso venha a haver."

MANIFESTAÇÃO DO GRUPO DE OPOSIÇÃO DIA 9, NAS SOCIAIS DE SÃO JANUÁRIO

"Os acontecimentos lá em São Januário. Eu já tive a oportunidade de dizer. As pessoas têm que aprender a separar bem as coisas, a separar muito bem. Acusam, até como se fosse isso que tinha acontecido, como se um erro pudesse justificar outro. Acusam a minha administração de proceder da mesma forma em relação ao associado do Vasco. Mentira grosseira, porque o que eu sempre defendi era o direito do associado. Evidentemente que o associado não podia extrapolar do direito que ele tinha. Um exemplo simples. Quem é que eu não permitia na social do Vasco, por exemplo? Quem é que eu não permitia? Imprensa, de uma maneira geral. Ela era solidária porque eu impedia alguns. Quem eram esses alguns? Não os que falavam mal de mim, não, porque realmente, se eu fosse impedir os que falavam mal de mim, era um negócio pessoal. Não, falavam mal do Vasco. Falou mal do Vasco, e normalmente 99% das vezes que falam mal do Vasco não procedem... Essas pessoas falavam mal do Vasco, denegriam a imagem do Vasco, e não podiam entrar. Esses eram realmente impedidos. Estranhos ao quadro social: impedidos. Comportamento do associado lá dentro: eram impedidos de ir para a tribuna de chinelo, de short, de biquíni cavado. Esse tipo de coisa era impedido. Andar na social sem camisa: impedido. Entrar com camisa de outro clube: impedido. Botar os pezinhos em cima da cadeira: impedido. Tinha sempre alguém para dizer 'Tira os pezinhos da cadeira'. Esse tipo de coisa era o que acontecia. Agora, o sócio ir para lá de uma forma pacífica, sem ofensa ao dirigente, sem ofensa aos que estão lá instalados, e receber ameaça e ser agredido... Não é agredido verbalmente, não. Agredido fisicamente, porque pelo menos aconteceu com alguns, e com outros houve a tentativa, que só não foi consumada, mas em um negócio claro da agressão ao associado. O que deveria acontecer? Na verdade, o que deveria acontecer era deixar isso para lá. 'Está bom, isso aconteceu. Está bom, eles não querem. Eles que se lixem. Eles que se danem'. Mas não pode se permitir um negócio desse. Eles fizeram aquilo, ameaçaram que não podia ter mais nenhuma manifestação daquela ordem. Se você deixa de fazê-lo, hoje eles te tiram esse direito, amanhã te tiram outro, amanhã te tiram outro, amanhã te tiram outro, e depois você não tem direito algum. É fundamental que esse tipo de manifestação pacífica continue, até para demonstrar que pelo menos tem alguns que não estão aceitando aquilo que está sendo feito com o Vasco. E não é o resultado do futebol que vai iludir o associado do Vasco. Uma coisa é o resultado do futebol. Outra coisa é aquilo que está sendo feito e que está enganando o associado do Vasco, que depois... Está aí a demonstração. Se alertou, se alertou, se alertou em relação à Champs. Viu no que deu?"

"As manifestações têm que continuar, independente da crítica que é feita aqui no Casaca, independente da crítica que é feita no site, das denúncias que são apresentadas. Principalmente nos jogos de futebol, tem que ser demonstrado que nós existimos. Porque eu me considero nós, apesar de não participar dessas manifestações. Se eu não tivesse feito a promessa a mim mesmo, de que eu não veria nenhum jogo da segunda divisão... Eu vou acordar desse pesadelo. Eu tenho certeza que vou acordar desse pesadelo. Espero que eu não fique com esse pesadelo para o resto da minha vida. Mas eu vou acordar desse pesadelo e depois vou poder assistir a esses jogos de futebol. Mas o que eu espero é que as manifestações continuem, para que no sentido de saber que nós existimos, que nós não estamos concordando com isso. Tem uma forma que identifica aqueles que não concordam: por uma camisa. Aqueles que envergarem essa camisa, que vestirem essa camisa, eles estão ali demonstrando que participam do grupo que não aceita. Quero também aqui aproveitar a oportunidade de parabenizar aqueles que lá estiverem naquela manifestação [contra o Brasiliense, na estreia na Série B]. Às vezes você comete uma coisa aqui ou acolá, que possa ter excedido, podia ser feita de outra forma. Isso são coisas que se analisam. Mas foram lá mostrar que nós existimos, nós não concordamos com isso. E devem continuar. Estou aqui dando os meus parabéns a aqueles que lá estiveram."

CONCORRER À PRESIDÊNCIA DO VASCO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

"Eu espero que alguém concorra."

TORCER PARA O VASCO CONQUISTAR A COPA DO BRASIL

"Ele [ouvinte que perguntou] precisa ouvir do Eurico. Se você sonhar, ou qualquer ser mortal sonhar que algum dia eu posso torcer contra o Vasco, você já não está mais nesse planeta, doutor. Você deve estar em um outro planeta. Aquele que sonhar - é só sonhar - que eu posso torcer contra o Vasco, seja no que for, em cuspe em distância... Se tiver cuspe em distância e achar que eu vou torcer contra o Vasco, aí deve estar em outro planeta."

TER COLOCADO ROBERTO HORCADES NO CLUBE DOS 13 PARA PREJUDICAR O VASCO

"Eu ter colocado? Eu tenho uma força... Eles me dão uma força impressionante. Eu é que coloquei? Eu estava lá no Clube dos 13. Saí do Clube dos 13 e se apresentam os candidatos. O Roberto [Dinamite] foi candidato e o Horcades [presidente do Fluminense] foi candidato. O lugar era do Rio de Janeiro. Votam todos os clubes. Votaram no Horcades e não votaram no Roberto, e eu é que sou o culpado? Eu era candidato? É culpa do Eurico? Então está bom. Então fui eu que coloquei."

"O problema é o seguinte. Clube dos 13, dirigente do Clube dos 13, vinte clubes do Brasil, apresentam-se dois candidatos. Um é presidente de um clube e o outro também presidente de um clube. O que um é? Um é dirigente. O outro, o que fez na vida foi jogar futebol, nunca dirigiu coisa nenhuma. O que você acha que os caras vão optar? E optaram pelo Horcades. É uma coisa simples. Você não precisava pensar muito, não, porque é ver por que razão. Ali, no Clube dos 13, nunca foi por indicação, foi por eleição. Entre os vinte integrantes do Clube dos 13 sempre teve eleição. De todas as que eu participei, eu ganhei todas. Eu sou desde a fundação do Clube dos 13 porque era escolhido pelos outros. Nunca participei de acordo nenhum, de composição nenhuma, de chapa nenhuma, composta, de acordos e tal. Nunca participei disso. Eu chegava lá, eles escolhiam, votavam. Eu também tinha o meu candidato. Se você podia influir ou não, isso é outra coisa. Mas eu sempre funcionei no Clube dos 13 assim."

Fonte: NETVASCO

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