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NETVASCO - 06/04/2009 - SEG - 00:28 - Morre o ex-presidente da CBF Giulite Coutinho

Com 87 anos, faleceu neste domingo o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Giulite Coutinho. Após ser submetido a uma cirurgia na boca, o ex-dirigente sofreu uma hemorragia e acabou sofrendo um ataque do coração. Ele foi cremado neste domingo em uma cerimônia reservada apenas os seus familiares. Em nota, a diretoria da CBF lamentou a morte.

O mineiro Giulite Coutinho foi presidente da CBF por dois mandatos, entre os anos de 1980 a 1986. Sob a sua direção, a seleção brasileira teve uma das melhores equipes de todos os tempos, formada por Zico, Sócrates, Falcão, Júnior e outros, mas perdeu a Copa de 1982, na Espanha, sendo eliminada pela Itália.

Ao derrotar em eleição da primeira assembleia da recém-criada CBF o ex-presidente almirante Heleno Nunes, que comandou a extinta CBD no período da ditadura militar e inflou o número de participantes no Campeonato Brasileiro, Giulite Coutinho tomou como uma das suas primeiras medidas a redução de times de 96 para 40, além de adotar critérios técnicos para a participação dos clubes.

Coutinho foi o principal responsável pela reformulação da CBF após a extinção da CBD. Para isso, ele usou seu conhecimento como presidente do Conselho Nacional do Desporto, do qual foi presidente na década de 1970. Mesmo sem alcançar seu principal objetivo, que era ganhar uma Copa, título que a seleção não conquistava desde 1970, Giulite encerrou o período de convocações políticas, reduziu as regalias das delegações e chamou para técnico, Telê Santana, que tirou a seleção do Rio e impôs um período de disciplina aos jogadores.

Dono de uma empresa de importação e exportação, era um grande conhecedor do comércio exterior e foi chefe de uma pioneira missão de empresários brasileiros na China. Mas sua maior paixão era regional e vinha de família. Assim como seus 16 irmãos, torcia pelo América, hoje na Segunda Divisão antes mesmo de sair da cidade de Visconde do Rio Branco e se mudar para o Rio, onde morou desde em 1939. Além de ser torcedor fanático, foi diretor, vice-presidente e presidente nas décadas de 1950 e 60, além de conselheiro do clube.

Como forma de homenagem, o clube, com sede na Tijuca, batizou seu estádio na Baixada Fluminense com o nome do dirigente. Inaugurado em 2000, o estádio Giulite Coutinho tem capacidade para 15 mil torcedores e é utilizado em partidas do Campeonato Carioca.

Fonte: Globo Online

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