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NETVASCO - 10/03/2009 - TER - 17:00 - Coelho fala sobre Habib's, Eletrobrás, Caso Jéferson e Luiz Américo

Declarações do ex-vice-presidente de marketing do Vasco José Henrique Coelho ao programa "Maldita Futebol Clube", da Rádio Fluminense AM, na noite da última segunda-feira (09/03):

RENEGOCIAÇÃO DE CONTRATO COM A HABIB'S

"Abrimos renegociação com o atual patrocinador de manga, que paga um contrato que nós entendemos extremamente baixo para o que era a propriedade de visibilidade da manga Vasco e das propriedades que envolvam backdrop e tudo onde aparece o atual patrocinador de manga, multiplicando por dez o valor."

"A questão de manga de camisa do Vasco é uma negociação extremamente complexa, porque a diretoria anterior, quando negociou com esse atual patrocinador, atropelou um contrato que estava em vigor, do antigo concessionário. Ela arrendou a mesma área para duas empresas - para um patrocinador de camisa e para o concessionário do restaurante que está lá no clube hoje. No contrato dele tem os bares e a parte de ambulantes, inclusive, que estavam ocupados pelo atual concessionário de manga. Já é um complexo. A área onde é o bar está arrendada para o concessionário, onde também tem a própria loja. Entregaram coisas em contrato, que não têm como ser cumpridas. É uma negociação muito mais complexa. Além do que, o valor pago especificamente pela manga, que é um valor extremamente baixo, temos a intenção de multiplicar isso por doze vezes basicamente, do valor que é o atual."

CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITO PARA FECHAR PATROCÍNIO COM A ELETROBRÁS

"O que acontece em relação a essa situação das CND's é o seguinte. Após a Timemania, que se deu em setembro de 2007 - o Vasco entrou na Timemania em setembro de 2007 -, aquela diretoria deixou de recolher todos os tributos. De outubro em diante de 2007 não foi pago mais nada. De lá para cá, ele não pagou mais nada, o que também vai contra os interesses da Lei, porque a Lei fala que para você continuar na Timemania, você tem que pagar o mensal. Você não pode botar para trás o passivo e depois esquecer de pagar. Nós assumimos em julho, pagamos julho e agosto, porque era essa a filosofia até vir a crise financeira, que nos pegou na questão dos recebíveis. Depois, de agosto para cá, também não foi mais recolhido. Se você for fazer uma média mensal, em números redondos, R$ 400 mil por mês, com 17 meses ininterruptos, você tem um volume de recursos que margeiam R$ 6 milhões em atraso. O Club de Regatas Vasco da Gama, nas duas administrações, deixou de recolher R$ 6 milhões em contribuições e impostos federais - Imposto de Renda, INSS, Fundo de Garantia. Pegou de setembro de 2007 até junho de 2008, e de setembro de 2008 até agora."

(Nota da NETVASCO: As afirmações contidas no parágrafo acima foram respondidas pela Oposição do clube em notícia publicada neste link.)

"R$ 6 milhões esses que nós já temos para poder pagar ao Governo Federal e liquidar as dívidas. A questão é que a gestão anterior deixou pendente no Judiciário Federal uma série de ações que agora tiveram solução e caíram. Nesse início de ano entraram outros R$ 6 milhões em dívidas, referentes a 2003 e para trás. Foram ações que estavam se discutindo na Justiça se o Vasco devia ou se não devia. O Vasco perdeu esse processo, e o processo caiu agora. Virou R$ 12 milhões o que o Vasco teria que pagar à Justiça Federal."

CASO JÉFERSON, SALÁRIOS E PAGAMENTOS ATRASADOS, LUIZ AMÉRICO

"É muito estranho. O próprio processo, a própria queixa do procurador já é estranha, porque foi uma situação que ninguém questionou. Havia esse parecer jurídico do Vasco, favorável à escalação do Jéferson. Esse parecer jurídico foi discutido com a diretoria de futebol antes da escalação do Jéferson. O doutor Luiz Américo não decidiu escalar sozinho o jogador."

"Como também tem um problema, que é 'Não se paga ninguém'. Os advogados contratados desde julho, até hoje não receberam. Nenhum. Do corpo jurídico do clube, nenhum deles vinha recebendo. Receberam julho e agosto, e de setembro para cá não foi pago, como há muitos outros fornecedores que não foram pagos. Esses valores estão ficando em atraso. Isso já é um fator de pressão. Você tem uma responsabilidade enorme, o clube não consegue honrar os compromissos, e isso prejudica."

"Agora, nos pareceu muito estranha a denúncia do procurador em relação ao caso Jéferson. Eu, pessoalmente, conversei com o doutor Valed Perry, que é uma sumidade, quase um livro vivo da jurisprudência do desporto. Ele deu razão ao Vasco, como outros também falaram sobre esse assunto."

"Só seria decidido isso no STJD. Houve uma conversação da diretoria com os procuradores e tal, e foi feito um acordo, onde o Vasco não levou adiante a causa. Não me sinto à vontade de falar de um assunto que não é do meu domínio. Porém, é um assunto estranho, mas que foi discutido com o futebol. A responsabilidade é sempre repartida."

"O Luiz Américo é um cara competente. O Luiz Américo é tão competente, que virou vidraça para a oposição atual querer pegar ele, porque ele foi um estrategista fabuloso, brilhante. A estratégia jurídica do MUV foi desenhada por ele."

"Essa questão, eu diria que tem um pouco de armadilha e de dificuldade. Não há nenhum advogado... Eu não conheci nenhum advogado até hoje, nesse período todo, que ganhasse todas as ações que ele entre. Não existe isso. Às vezes você vai perder."

Fonte: NETVASCO

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