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NETVASCO - 02/03/2009 - SEG - 23:29 - Eurico: Débito para obter certidões 'não chega nem perto' de R$ 5 milhões

Em participação no programa "Casaca no Rádio" desta 2ª-feira (02/03), o ex-presidente do Vasco Eurico Miranda falou sobre a obtenção das certidões necessárias para a formalização do patrocínio da Eletrobrás ao clube:

"Eu não escondi quando eu liguei para o José Carlos Osório [presidente do Conselho Delibarativo], porque eu liguei também por outro motivo. Eu liguei sobre esse problema das certidões. A incompetência desse rapaz [assessor jurídico Luiz Américo de Paula Chaves] é de tal ordem que ele se manifesta com absoluto desconhecimento de causa. Toda a sua participação é no sentido de dificultar, porque só a vem a dificultar aquilo que está sendo desenvolvido na tentativa de se conseguir as certidões do Vasco. Eu coloquei isso para ele também. Coloquei e mostrei que o Vasco, com essas informações absolutamente desencontradas, quando aparece um 'Não, a dívida é 5', outro 'Fui lá e a dívida é 7', 'Não, a dívida não é 7. A dívida é 11'... Quando eu asseguro que a dívida não chega nem perto disso, nem perto dos 5 milhões que eles dizem. A dívida é aquela que eu disse antes. Para você conseguir uma certidão negativa, você consegue uma certidão positiva com efeito de negativa. O débito que você tem, seja de que valor for, se você tiver a exigibilidade suspensa, você não tem o débito e ela está suspensa. A exigibilidade do caso de você chegar e poder cobrar, ela deixa de existir quando está suspensa. Como é que ela é suspensa? Ela é suspensa através de parcelamento, de contestação, ainda na fase administrativa, de um débito que esteja sendo lançado. Só que acontece que, depois da minha ausência, nada foi contestado. 'Recebi essa comunicação e fica por isso mesmo'. Então ficou-se com um problema sério. A dívida hoje do Vasco representa apenas - porque todo o resto está parcelado - as contribuições mensais que deixaram de ser feitas. A contribuição de julho, a contribuição de junho... E nem tanto é, ela não chega a esse valor porque, por exemplo, você atrasa o salário, como está atrasado lá o salário de quatro meses. Você não deve o Imposto de Renda de lá. Você deve o INSS, mas não deve o Imposto de Renda. O Imposto de Renda não foi descontado, não foi pago. Você deve no mês seguinte, do que pague."

"Mas, para isso, precisa ter profissionais competentes, que saibam fazer isso e demonstrar isso. Eu saí do Vasco e indiquei a eles no primeiro dia um profissional, contratado por nós, que participou diretamente do parcelamento, que está redondo, do parcelamento do Fundo de Garantia, que as certidões vêm permanentemente, e disse a eles que esse profissional teria condições de continuar dando assistência e tal. 'Não'. Além de não pagar a esse profissional, passaram a pagar 55 mil a um, não sei quantos mil a outro, para uma cambada de incompetentes. E aí se encontra nessa situação que está."

"Eu, da minha parte, e foi o que eu disse ao José Carlos Osório, porque eu disse com todas as letras 'Sou oposição, mas sou Vasco, indestrutivelmente Vasco. Eu jamais faria alguma coisa ou farei alguma coisa que possa prejudicar o Vasco'. E disse a ele 'Mesmo vocês não me procurando, eu tenho ajudado da maneira que eu posso ajudar, no sentido de que se consiga resolver esse problema dos tributos do Vasco'."

"Realmente, a situação é extremamente difícil. Mas se não conseguir esse patrocínio, que foi conseguido da maneira como a gente sabe, de natureza política, etc, se isso não vier a se realizar, torna a situação do Vasco extremamente difícil. Se ela está difícil, ela se torna extremamente difícil. É coisa que, na verdade, nenhum de nós quer isso. Nenhum de nós quer que o Vasco se afunde. A tal falência do Vasco pode vir a acontecer única e exclusivamente pela desídia, pela negligência. Um clube com o patrimônio do Vasco, o patrimônio que o Vasco tem, entrar no estado falimentar não é coisa fácil, é também extremamente difícil. Mas as coisas vão acontecendo, as coisas vão acontecendo, vão acontecendo, e isso pode vir a culminar nisso, no chamado estado falimentar."

Fonte: NETVASCO

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