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NETVASCO - 26/02/2009 - QUI - 12:46 - Advogados que defenderam a não escalação de Jéferson deixam o Vasco

A derrota no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio (TJD-RJ), que eliminou o Vasco da semifinal da Taça Guanabara, segue trazendo desconforto ao clube - e fazendo vítimas. Os advogados Martinho Miranda e Diogo Nolasco, que atendiam ao departamento jurídico em alguns casos, pediram desligamento por divergência com o assessor jurídico Luiz Américo Chaves, responsável pelo setor.

Os dois advogados estariam se sentido desprestigiados após terem tido seus pareceres ignorados no "Caso Jéferson". Martinho e Nolasco defenderam a não escalação do jogador na primeira rodada, fato que evitaria a punição imposta pelo TJD com base no regulamento da competição - perda de seis pontos.

Procurados pelo EXTRA, os advogados não se pronunciaram sobre o caso. Diogo Nolasco alegou respeito ao momento do Vasco, embora não desmentisse a versão do atrito. Martinho não retornou as ligações telefônicas.

- Prefiro não comentar agora. Não vou confirmar, nem desmentir - desculpou-se Diogo Nolasco.

Luiz Américo, por sua vez, negou a divergência.

- São meus amigos e saíram porque não estavam conseguindo conciliar outras atividades profissionais. O Martinho é procurador do município. Não houve atrito - disse Américo, contando que a saída aconteceu após o primeiro julgamento no TJD.

O departamento é um dos setores mais criticados da gestão Roberto Dinamite, desde a suspensão de quatro jogos ao volante Jonílson, imposta pelo STJD, no Brasileiro de 2008. O caso foi acompanhado por Neves e Nolasco que, terceirizados, acabaram por expor, involuntariamente, uma irregularidade administrativa: a remuneração de R$ 55 mil a Luiz Américo, então vice-presidente jurídico.

Rebaixado ao posto de assessor (única forma de, estutariamente, ter mantida a remuneração), Luiz Américo agora vem sofrendo críticas internas por ter bancado a escalação de Jéferson. A ponto de a diretoria ter divulgado nota de apoio ao assessor, negando a intenção de afastá-lo do cargo.

Com o jurídico rachado, o Vasco ainda terá pelo menos mais uma batalha importante no STJD em busca dos seis pontos retirados pelo TJD. O mesmo tribunal, aliás, ainda estudar denunciar o clube por ter recorrido à justiça Comum, o que poderia acarretar a exclusão do Estadual. Mas a chance disso acontecer é muito remota.

Fonte: Extra

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