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NETVASCO - 24/12/2008 - QUA - 20:33 - Pinilla: 'Vou ser o artilheiro que a torcida esperava'

Ele jogou muito pouco, apenas 74 minutos.

Não fez gols, não impressionou pelas qualidades que o levaram a ser considerado um dos mais promissores atacantes revelados pelo Chile. Mesmo assim, embora não tenha conseguido conquistar o técnico Renato Gaúcho, o chileno Mauricio Pinilla conseguiu deixar uma boa impressão. Tanto que, mesmo tendo se machucado no final da temporada e viajado para se tratar em seu país, foi chamado para continuar em São Januário e fazer parte do projeto de reerguer o Vasco em 2009.

E Pinilla voltou para o Chile na véspera do Natal cheio de esperança de poder brilhar no Vasco, afastando a fama de boêmio que não consegue manter o peso digno de um atleta de ponta. Ele sabe que em seus três jogos pelo Vasco fez o suficiente para cair nas graças de dirigentes e da torcida. Com contrato renovado até 2011, o jogador sonha retribuir com gols o carinho que vem recebendo desde sua chegada ao Brasil.

Recuperado de um estiramento na coxa que o afastou das últimas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, Pinigol chama para si a responsabilidade de ser o goleador do novo time que o Vasco está montando para 2009. Principalmente após a iminente saída de Edmundo e Leandro Amaral.

— Há quatro anos não faço uma pré-temporada, como vai acontecer agora no começo do ano que vem. Não tenho dúvidas de que vou ser o artilheiro que a torcida esperava quando fui contratado — diz Pinilla, confiante num ano completamente diferente do que foi 2008.

No Chile, o atacante se preparou com o auxílio de um fisioterapeuta e de um personnal trainer. O plano é começar 2009 em condições de impressionar.

Quando o grupo se reapresentar, dia 5 de janeiro, o atacante acredita que estará em nível ligeiramente superior ao dos companheiros. Nesses dias que passou no Chile, Pinilla conta que recusou propostas para voltar ao futebol europeu.

Ajudar na missão de recolocar o time do Vasco na Primeira Divisão do Brasileiro passou a ser um ponto de honra.

— Para mim, é um orgulho jogar no Vasco. Estaria com o time mesmo que ele caísse para a Quinta Divisão. Devo muito ao clube, que me deu uma oportunidade quando eu já estava sem motivação para o futebol — lembra o chileno, que enfrentou duras restrições por parte de Renato Gaúcho.

Nos tempos em que esteve longe do Rio, Pinilla sofreu via internet com o rebaixamento do Vasco.

Para o atacante, no entanto, que ao voltar a São Januário em 2009 pode não encontrar amigos como o goleiro Roberto, que está ameaçado de deixar o clube, o tempo de ficar lamentando o rebaixamento chegou ao fim. O momento é de esquecer o retrovisor e ficar olhando para a frente. Pinilla diz que os jogadores têm um motivo forte para lutar pelo sucesso do time: se agarrar ao apoio da torcida para ver o time novamente brilhando logo.

O Estadual é considerado o ponto de partida da reação, tentando fazer com que o Vasco quebre um jejum de seis anos sem título regional.

— O Vasco não merecia ser rebaixado... Mas agora não temos que ficar pensando no passado, no que se podia ter sido feito, essas coisas fazem parte do passado. Futebol é assim. Temos que tentar fazer como o Corinthians, que subiu logo para a Primeira Divisão. E, por que não, já tentar ganhar o Estadual? A torcida do Vasco fez a diferença no Brasileiro e o jogador que veste a camisa do clube sente isso toda vez que entra em campo .

Nos dias em que esteve no Rio renovando seu compromisso com o Vasco, Pinilla teve a companhia no hotel dos paraguaios Benítez e Pedro Vera. Ele conversou muito com os jovens reforços, mostrando o que esperar do clube e de sua torcida.

Palavras de quem comeu o pão que o diabo amassou e conseguiu dar a volta por cima.

Fonte: O Globo

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