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NETVASCO - 19/12/2008 - SEX - 11:27 - Confira a entrevista de Phillipe Coutinho ao Pelé.net

Uma nova jóia está prestes a brilhar no futebol brasileiro a partir de 2009. Considerado e tratado como uma verdadeira pedra preciosa pelo Vasco, o apoiador Philippe Coutinho, de 16 anos, se prepara para começar a trilhar o difícil caminho rumo ao estrelato no mundo da bola. Apesar de jovem, o talento demonstrado nas categorias de base do Gigante da Colina já gera muita expectativa por parte dos torcedores cruzmaltinos. Após a chegada do técnico Dorival Jr., contratado logo depois do rebaixamento do clube para a Série B, a diretoria anunciou que Coutinho será integrado aos profissionais no ano que vem.

Mesmo com o manto de grande promessa do Vasco, Philippe Coutinho terá dificuldades iniciais para driblar as inevitáveis comparações com a carreira do atacante Alexandre Pato, revelado pelo Internacional no final do Campeonato Brasileiro de 2006. Atualmente no Milan, da Itália, Pato superou as desconfianças e conseguiu o seu espaço no poderoso futebol italiano. Agora, Coutinho não esconde o inquietante desejo de trilhar o mesmo caminho e ter o mesmo sucesso de Pato, porém, no grande rival do Milan.

Em uma conversa com a equipe de reportagem do UOL Esporte, o jogador falou sobre as semelhanças, não apenas físicas, com o astro do rubro-negro italiano. Apesar do comportamento de um típico adolescente ainda muito espantado com o assédio que começa a crescer, Philippe Coutinho demonstra ter consciência que a sua carreira tem tudo para decolar, mas sempre dando um passo de cada vez: "Eu primeiro tenho mesmo de começar bem entre os profissionais. Depois, é só continuar trabalhando forte para me firmar", disse a jovem promessa, que foi vendido para a Inter de Milão por dez milhões de euros. No entanto, por ainda ser menor de idade, só poderá assinar o contrato com os italianos quando completar 18 anos, ou seja, em 2010.

Como foi treinar junto com os jogadores da Inter de Milão?

Fiquei um pouco tímido no início, é normal. Mas foi bem legal estar ao lado de grandes ídolos do futebol mundial. Fiz dois dias de treinamentos com o grupo profissional e realizei exames médicos. O centro de treinamento é muito bonito e tem vários campos só para a equipe principal. Apesar de ter ficado em um hotel, teve um dia que fiquei no alojamento deles. É sensacional.

A gente sabe que você tem um ídolo que não é brasileiro por lá. Quem é?

Sou admirador do português Quaresma, ele joga demais. Encontrei com ele nesta segunda visita. Ele foi muito gente boa comigo, pois aceitou tirar fotos, conversamos um pouco e tudo mais. Não tivemos muito tempo para conversar sobre a Inter, mas brincávamos com a bola antes dos treinamentos. Nós estávamos no mesmo hotel e ele sempre me oferecia carona. Não aceitei porque eu tinha um motorista por lá, mas tenho certeza de que vou me dar bem com o Quaresma. Só não disse a ele que é meu ídolo (risos).

Ainda é um pouco prematuro, mas você já se imaginou fazendo jogadas com todos aqueles craques?

A ficha não caiu até agora. Eu tenho trabalho e me dedicado muito até aqui. É um grande sonho fazer parte disso tudo, pois sempre quis ter uma boa participação entre os profissionais e um dia jogar na Europa. Só não imaginava que seria tão rápida.

Sua rotina mudou desde que o assédio da imprensa aumentou? Como tem sido no colégio e na vizinhança?

No colégio é normal, pois estudo no Colégio Vasco da Gama, que é dentro de São Januário. Então ali tem vários outros jogadores da base, é normal e a gente sempre se conheceu. Esse assédio não acontecia antes. Foi do nada. Mas as pessoas ainda não me procuram muito. Só em algumas festas em que compareço elas comentam. Eu não me importo, acho que vou conseguir lidar bem com isso.

A vida de um jogador de futebol é cercada por festas, mulheres, noitadas e muita diversão. Você gosta dessas coisas?

Não sou muito disso, sou mais caseiro. Às vezes é que saio com os garotos do Vasco para alguma festa, mas não sou de badalação, sou uma pessoa bem tranqüila. E tem de ser, né? Minha família está sempre na minha cola (risos). Noitada atrapalha muito e as coisas têm de ser feitas da maneira correta para um atleta. Postura é essencial. Meu pai sempre me diz para ter cuidado com os falsos amigos.

E o que você faz no tempo livre?

Jogo Playstation, internet, sair com os amigos. Dá tempo de curtir a minha juventude numa boa. Procuro também acompanhar tudo o que sai sobre mim na

O Pato apareceu no Brasil, estourou rapidamente, foi campeão do mundo pelo Internacional e depois se firmou no Milan. Você tem noção de que a sua carreira pode ser parecida com a dele? Está pronto para suportar as cobranças?

Claro, tenho pensando sempre nisso. Só que o importante é trabalhar para desempenhar um bom papel entre os profissionais do Vasco. Depois, aos poucos, procurar o meu espaço na Inter. Eu gosto do Pato, mas temos estilos diferentes. Ele faz gol e eu crio jogadas. Mas acredito que vou poder me sair bem na Itália.

Se você pudesse fazer uma pergunta ao Pato, qual seria?

Queria saber como foi o iníco dele, a adaptação, como é o futebol da Itália. Queria poder ter várias dicas.

Qual é o seu maior medo depois de deixar o Brasil?

Sentir saudades dos meus pais, dos meus amigos mais próximos. Gosto de uma praia, e sabe como é. Lá na Itália não faz muito Sol. Minha preocupação de agora é conseguir me adaptar. Agora já faço aulas de italiano e falo inglês.

Com qual jogador atual você mais se identifica? E com qual jogador das antigas você tinha vontade de atuar ao lado?

Me identifico muito com o estilo de jogo do Kaká. Ele é muito objetivo. Dos jogadores mais antigos, o Romário era um grande nome que eu tinha vontade de jogar ao lado.

E a Série B assusta?

De maneira alguma. Eu quero é realizar o meu sonho de ser profissional do Vasco independente da divisão. O jogo pelo qual mais espero é contra o Flamengo. Um dia realizo esse sonho.

Fonte: Pelé.net

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