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NETVASCO - 18/12/2008 - QUI - 10:48 - MRV foi procurada para renovação mas recusou devido à crise financeira

Pesadelo do esporte fora do Brasil pela debandada de investidores sem precedentes, a crise financeira já chegou com força também no cenário doméstico. Mais que temores e incertezas, a instabilidade econômica já faz diferença para os patrocinados de MRV e Medley, que vão, respectivamente, encerrar e retrair sua atuação no setor em 2009.

O caso da construtora é o mais complexo. Grande vitrine da empresa neste ano, o peito da camisa do Vasco terá a Eletrobrás como dono a partir do próximo mês de fevereiro. A MRV foi procurada pelo Vasco para uma renovação, mas negou a possibilidade.

"Tendo em vista os cenários econômicos incertos a empresa preferiu não manter nenhum patrocínio esportivo no primeiro semestre", disse a engenharia por meio de sua assessoria de imprensa.

Com isso, uma história de 14 anos no esporte é paralisada. Foram nove temporadas consecutivas no time feminino de vôlei do Minas Tênis Clube, e outros quatro no Atlético Mineiro, além da última temporada no Vasco. O futebol do Uberlândia e o basquete de Franca, que possuíam contratos menores, também devem ficar "órfãos".

Presente em vários esportes, a Medley também deve recuar de maneira considerável. Carro-chefe da empresa, a Copa Nextel Stock Car vai continuar como o centro das atenções, mas com apenas uma equipe e dois pilotos, em vez dos dois times e três estrelas de 2008.

O nível das contratações também não é o mesmo. Ricardo Maurício, atual campeão da categoria, Valdeno Brito, vencedor da Corrida do Milhão Sky e Marcos Gomes darão lugar a Xandinho Negrão, filho de um dos acionistas da empresa e Willian Starostik. Além disso, o patrocínio à competição também entrou em xeque, mas foi descartado a princípio.

Na GT3, o cenário não muda porque não é bom desde o meio de 2008. Já com dificuldades, a Medley deixou de investir na categoria extra-oficialmente, e a equipe de Xandy Negrão é bancada pelo próprio piloto.

A pior situação é a do vôlei, trunfo da empresa no segundo semestre. Após quatro anos de investimentos, a Medley deixou as duplas de praia Maria Clara/Carol e Pedro Solberg/Harley em uma reavaliação das prioridades. A crise impediu, porém, a realocação dos valores.

Nas quadras, o Medley/Banespa depende de pelo menos duas aprovações para continuar. Com compromisso até abril, a companhia pediu um refinanciamento dos aportes, para que todo o montante fosse pago apenas no fim do contrato. A proposta foi vetada pelo clube, que teria de se retirar da Superliga por incapacidade de manutenção.

Agora, a Medley sugere um pagamento imediato abaixo do esperado e a quitação normal apenas após a competição. O Banespa não aprovou de maneira oficial, mas já deu sinal verde. As atletas da equipe, no entanto, ainda serão ouvidas, e o time pode sofrer baixas.

"Nós estamos conversando com as atletas, porque se elas quiserem podem sair. Nós queremos fazer tudo às claras. Eles [Medley] me avisaram que tiveram uma cobrança pesada de impostos, e a crise só piorou tudo. Por isso nos procuraram para mudar algumas coisas", disse Fernando Amorim, diretor administrativo do time.

Fonte: Máquina do Esporte

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